David Neeleman poderá já estar fora da TAP quando o grupo apresentar os resultados de 2019, noticia o Jornal de Negócios. O norte-americano tem feito contactos com várias companhias aéreas europeias para a aquisição da sua parte no consórcio.

O norte-americano é parceiro de Humberto Pedrosa na Atlantic Gateway, que possui 45% da TAP, mas os prejuízos da empresa têm causado mal-estares com o parceiro e com o Estado.

O consórcio está impedido de vender a sua parte durante cinco anos, mas a saída de Neeleman não coloca este acordo em causa. O ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, tem acompanhado os contactos com os potenciais compradores.

Caso David Neeleman não consiga vender a sua parte a uma companhia aérea, a posição pode ser adquirida por empresários portugueses da área do turismo ou pode acontecer que o Estado e Humberto Pedrosa reforcem as suas posições na empresa.

Luís Marques Mendes já tinha comentado, este domingo na SIC, que a situação da TAP era “insustentável” e que o mal-estar entre acionistas poderia levar a que houvesse “uma mudança acionista na TAP”.

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