Se as imagens que pode ver abaixo não lhe são totalmente desconhecidas é normal, não está a fazer confusão nem são parecidas com outras com que já se pode ter cruzado: são as mesmas. Os vídeos divulgados oficialmente pelo Pentágono foram gravados entre 2004 e 2015 e devido a uma fuga de informação já tinham sido amplamente divulgadas. A diferença é que nesta segunda-feira foi o Pentágono a divulgar os “vídeos históricos da Marinha” norte-americana com o objetivo de “acabar com qualquer equívoco”.

O primeiro vídeo foi gravado em novembro de 2004 e era um dos exemplos dados pelo jornal The New York Times, em 2017, para levantar dúvidas sobre se os Estados Unidos mantinham um programa secreto de investigação a OVNIS. Já em maio de 2019, vários pilotos da Marinha dos Estados Unidos admitiam vários encontros com OVNIS durante voos de treino.

Mas OVNIS são, afinal, apenas Objetos Voadores Não Identificados, nada além disso. E é para evitar qualquer outra interpretação que os vídeos, depois de devidamente analisados, passam a ser divulgados pelo Departamento de Defesa norte-americano. Até porque a interpretação de encontros com estes objetos passou a ser encarada como “mais séria” pela Marinha nos últimos tempos, com a alteração dos protocolos sobre avistamento de objetos não identificados.

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Num dos outros dois vídeos, gravados em janeiro de 2015, é possível ouvir um dos pilotos entusiasmado a exclamar que o objeto estava a “rodopiar”: “Olha para isto, meu! Está a rodopiar!”, diz. Com a divulgação oficial, o Pentágono confirma ainda que os vídeos que antes tinham sido divulgados eram mesmo registos oficiais da Marinha norte-americana.

“O Departamento de Defesa divulga os vídeos para acabar com qualquer equívoco ou dúvida no público sobre se as imagens que circulam são reais e se há ou não mais vídeos. O fenómeno aéreo observado continua a ser caracterizado como “não-identificado”, pode ler-se na nota publicada.

O primeiro vídeo, com 75 segundos foi gravado sobre o oceano Pacífico, quando os pilotos norte-americanos suspenderam uma sessão de treino para investigar a atividade de um artefacto voador que estavam a seguir há semanas, segundo informação divulgada na altura pelo The New York Times. Os dois vídeos de 2015, foram gravados entre a Vírgina e a Flórida, na costa do oceano Atlântico, todos através das câmaras de infravermelhos das aeronaves.