Os Estados Unidos da América não irão tolerar qualquer interferência de países estrangeiros nas eleições presidenciais de novembro, disse esta terça-feira o conselheiro nacional de segurança da Casa Branca.

Em declarações aos jornalistas no final de um encontro sobre segurança nacional, em Salt Lake City, Robert O’Brien revelou que disse ao homólogo russo, Nikolai Patrushev, para “ficar de fora” das eleições de novembro e que haverá graves consequências para qualquer país que viole essa diretiva.

“Os russos disseram não ter intenções de fazer alguma coisa dessa natureza”, acrescentou.

O’Brien recordou que a Rússia sofreu sanções depois de interferir nas eleições de 2016 e disse esperar que isso demova outros países.

Contudo, continuou, há já evidências de interferências da Rússia, China e Irão, assim como de outros países, que não identificou.

“Eleições livres e justas são a base da democracia e não vamos tolerar o envolvimento de qualquer adversário estrangeiro ou Governo estrangeiro”, referiu, aludindo ao encontro de sexta-feira com Nikolai Patrushev, em Genebra, na Suíça.

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Segundo O’Brien, os russos parecem ter entendido a mensagem e espera-se que fiquem de fora.

Alguns responsáveis da administração de Trump têm tentado concentrar as atenções na China quando falam em interferências nas eleições de novembro, afirmando que Pequim constitui o maior perigo.

As eleições para a presidência norte-americana estão marcadas para 3 de novembro e opõem o candidato democrata Joe Biden ao candidato republicano e atual Presidente, Donald Trump.