A Mini anunciou que o Countryman, o SUV deste construtor do Grupo BMW, vai deixar de oferecer a versão Cooper D no Reino Unido. Esta decisão, que visa deixar de oferecer motores a gasóleo a partir de 1 de Dezembro, surge como um choque para muitos clientes. Contudo, o Countryman Cooper D não será o único a desaparecer, pois a BMW vai adoptar medidas similares.

As autoridades britânicas anunciaram a proibição da venda de veículos equipados com motores de combustão, a gasóleo ou a gasolina, a partir de 2030, para os híbridos passarem a condenados cinco anos depois, em 2035. Estas medidas, que sofreram uma antecipação de uma década face ao calendário inicialmente previsto, deverão ser adoptadas alguns anos depois por muitos outros países, o que está a levar alguns construtores a começarem a adaptar as suas gamas à nova realidade.

Além da Mini, também a BMW fez saber que alguns dos seus modelos a gasóleo seriam retirados daquele mercado, a começar pelos Série 2 coupé e descapotável. Mais importante será a decisão de terminar a produção do motor M50d, o seis cilindros em linha sobrealimentado a gasóleo, com três litros de capacidade, que é capaz de, nesta versão, fornecer uns impressionantes 400 cv.

O motor M50d é particularmente importante no mercado europeu, especialmente quando está montado nos veículos mais pesados e volumosos, como os X5, X6 e X7. É sobretudo neste tipo de SUV que a potência e o elevado binário do “seis em linha” a gasóleo surpreendem pela rapidez na aceleração, aliados aos contidos consumos.

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