A Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) contabilizou, esta quinta-feira, 252 reclusos com Covid-19 — 72 dos quais na Ala E do Estabelecimento Prisional de Lisboa, que estão “separados e isolados da restante população prisional”. Maioria está assintomática.

O surto na Ala E começou quando dois reclusos testaram positivo ao SARS-CoV-2. Seguindo o plano de contingência em vigor, o Estabelecimento Prisional de Lisboa efetuou, na quarta-feira, testes rápidos aos trabalhadores e aos 215 reclusos afetos à ala prisional. O resultado? 72 reclusos testaram positivo à doença numa operação que implicou “uma grande mobilização logística”, lê-se no ponto de situação da DGRSP.

O organismo prisional sinaliza que o Estabelecimento Prisional de Lisboa garante a separação e o isolamento dos reclusos infetados da restante população prisional e também assegura que estão “sob acompanhamento permanente de profissionais de saúde”. As atividades comuns, como as visitas aos reclusos, foram suspensas, o uso de máscara cirúrgica tornou-se obrigatório “em todos os momentos e espaços” e haverá um “incremento da monitorização da saúde dos reclusos”. E também se repetirá novos testes aos reclusos que testaram negativo, devido ao período de incubação da doença.

Em relação ao restante universo prisional no país, a DGRSP dá conta de 252 casos ativos em 11.239 reclusos e totaliza 788 casos clinicamente recuperados.82 trabalhadores do quadros do organismo com Covid-19, sendo que 461 foram considerados clinicamente recuperados. Além disso, não se regista, no momento, qualquer infeção junto a jovens internados em centros educativos, havendo o registo de nove casos clinicamente recuperados desde o início da pandemia.

“A DGRSP, em articulação com a saúde publica, continuará a desenvolver o trabalho de prevenção e de acompanhamento clínico que permita a resolução favorável dos casos registados”, reforça a DGRSP.

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