O Conselho das Finanças Públicas está menos otimista sobre a evolução da atividade económica em Portugal para este ano (crescimento de 3,3%), mas acredita numa aceleração em 2022 (4,9%). Também nas contas públicas espera uma degradação maior neste ano (para -4,4%), embora antecipe que estejam sob controlo no próximo (-2,1%). As projeções do CFP baseiam-se em políticas invariantes (ou seja, não tenta antecipar possíveis alterações legislativas, por exemplo).

A entidade liderada por Nazaré Costa Cabral entende que o país deverá crescer 3,3% este ano (em vez dos 4,8% que antevia em setembro do ano passado), mas projeta agora um crescimento de 4,9% em 2022 (em vez de 2,8%). Na prática, a retoma começa este ano, mas o país só mete prego a fundo no próximo, ao contrário do se pensava em setembro, altura em que o CFP não tinha o conhecimento que hoje tem sobre o mais recente confinamento.

Significa também que “a economia portuguesa recupera em 2022 o nível do PIB real pré-pandemia (2019)”, de acordo com o documento “Perspetivas Económicas e Orçamentais 2021-2025”, publicado esta quarta-feira.

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