Mais de 100 milhões de pessoas receberam até esta sexta-feira pelo menos uma dose de uma vacina contra a Covid-19 nos Estados Unidos, segundo dados dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

Os dados divulgados pela principal agência federal de saúde pública dos EUA mostram que 101,8 milhões de pessoas receberam pelo menos uma inoculação e 58 milhões estão já vacinadas, sendo que estas podem recomeçar a viajar, mantendo medidas de precaução como o uso de máscara e o distanciamento físico.

O Presidente norte-americano, Joe Biden, prometeu que 90% dos adultos seriam vacinados até 19 de abril e anunciou o objetivo de 200 milhões de vacinas até aos 100 dias da sua entrada em funções, de forma a que os americanos possam juntar-se “em pequenos grupos” para celebrar a festa nacional do 04 de julho.

Três vacinas estão autorizadas nos Estados Unidos, a da Johnson e Johnson (que requer apenas uma inoculação), a da aliança Pfizer/BioNTech e a da Moderna (ambas com duas doses).

As autoridades de saúde norte-americanas anunciaram ainda que as pessoas que já estão vacinadas contra a covid-19 podem recomeçar a viajar, sendo que para as viagens internas não será necessário cumprir quarentena nem realizar teste de despistagem.

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Em contrapartida, as pessoas vacinadas que cheguem aos Estados Unidos provenientes de outros países terão de apresentar um teste negativo antes do embarque, sendo recomendado um novo teste três a cinco dias após a entrada no país, podendo as autoridades locais exigir o cumprimento de uma quarentena.

Os viajantes vacinados que viagem para o estrangeiro só terão de apresentar um teste negativo antes de deixar os Estados Unidos se isso for exigido pelo país de destino.

Uma pessoa é considerada vacinada duas semanas após a inoculação (a segunda dose no caso das vacinas que a requerem).

“Mais de um adulto em cinco está agora completamente vacinado” nos Estados Unidos, declarou, em conferência de imprensa, Rochelle Walensky, diretora dos CDC.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.829.089 mortos no mundo, resultantes de mais de 129,5 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.