Durão Barroso, atual líder da Aliança Global para as Vacinas, deixou duras críticas a vários governos, acusando-os de promover um “nacionalismo de vacinas” e repetindo a imagem de um “concurso de beleza”. 

Farmacêuticas devem acabar com pandemia em vez de ganhar mais dinheiro, defende Durão Barroso

Na cimeira europeia da Covid-19, o antigo presidente da Comissão Europeia salientou que ainda existem “países a acumular vacinas” e que continuam a “haver restrições nas trocas comerciais”, o que são “comportamentos menos positivos”.

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Durão Barroso condena “concurso de beleza” na gestão das vacinas

Avaliando os primeiros meses à frente da Aliança Global para as Vacinas, Durão Barroso considera que ainda é possível vacinar mais de dois mil milhões de pessoas contra a Covid-19 nos países mais pobres, precisando-se para isso de uma “verdadeira cooperação” entre países, o que não tem acontecido.

“Por um lado podemos dizer que a ciência esteve bem por ter desenvolvido as vacinas em tempo recorde, por outro nem sempre a política se portou de maneira mais adequada”, sintetiza o ex-primeiro-ministro.