Os Estados Unidos desencadearam uma série de ataques aéreos contra bases no Iraque e na Síria apoiadas pelo Irão.

Um comunicado do Pentágono revela que os alvos dos raides realizados este domingo à noite — já era madrugada de segunda-feira nos locais atingidos — foram instalações operacionais e depósitos de armas em dois locais na Síria e um no Iraque, sem revelar se há registo de vítimas. A ofensiva foi a resposta a ataques de drones cometidos contra pessoal e unidades americanas no Iraque.

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, com sede no Reino Unido, disse que pelo menos cinco combatentes foram mortos e muitos outros ficaram feridos. Ainda de acordo com a Al Jazeera, a agência de notícias estatal síria, SANA, dá conta de uma criança morta e pelos menos três pessoas feridas.

Os ataques deste domingo foram ordenados pelo presidente Biden. É a segunda vez que foram conduzidas retaliações contra milícias apoiadas pelo Irão desde que tomou posse há cinco meses. Em fevereiro foram realizados ataques limitados contra alvos na Síria em resposta a ações realizadas através de rockets no Iraque.

“Tal como ficou demonstrado pelos ataques desta noite, o presidente Biden deixou claro de que vai agir para proteger pessoal americano,” afirmou o Pentágono em comunicado.

O porta-voz da instituição citado pelo New York Times indicou que os ataques aéreos “defensivos” e precisos visaram instalações usadas por milícias apoiadas pelo Irão na região fronteiriça entre o Iraque e a Síria. Entre as organizações visadas estão o Kata’ib Hezbollah and Kata’ib Sayyid al-Shuhada, acusadas de conduzir ataques através de drones contra locais onde se encontram forças americanas.

Atualmente, os EUA têm 2.500 soldados no Iraque, destacados como parte de uma coligação internacional na luta contra o Estado Islâmico, sendo que foram mais de 40 os ataques contra os interesses dos EUA no Iraque desde o início do ano.

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