O polícia acusado de ter raptado e matado Sarah Everard, no Reino Unido, declarou-se culpado do homicídio em tribunal, esta sexta-feira. Numa audiência, a 8 de junho, Wayne Couzens já se tinha declarado culpado de rapto e violação da jovem mulher. O homem de 48 anos conhecerá a sentença no dia 29 de setembro e enfrenta uma pena de prisão perpétua, noticiou o jornal The Guardian.

O agente da Metropolitan Police abordou a mulher de 33 anos, no dia 3 de março depois das 21h30, em Londres, quando esta voltava para casa a pé vinda da casa de um amigo.

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O homem levou-a num carro que tinha alugado, dias antes com dados pessoais, e prendeu-a com fita adesiva. Foram as imagens de videovigilância, incluindo da câmara de um autocarro, que permitiram identificar o carro e a matrícula e seguir o percurso de Couzens, que pertencia ao Comando de Proteção Parlamentar e Diplomática, tendo como principal função o patrulhamento das instalações diplomáticas.

Sarah Everard foi encontrada uma semana depois do desaparecimento numa floresta de Kent, próxima de um terreno pertencente a Wayne Couzens. A autópsia revelou que a jovem mulher tinha morrido devido a compressão do pescoço, noticiou o jornal The Guardian.

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Após a detenção, o polícia disse que tinha problemas financeiros e alegou que tinha sido ameaçado por um gang da Europa de Leste, que o obrigou a entregar a rapariga, noticiou a BBC. Wayne Couzens diz que quando entregou Sarah Everard aos homens ela estava viva e sem ferimentos.

A história foi inventada pelo agente do corpos de elite da Metropolitan Police e ainda não se sabe porque terá raptado Sarah Everard, uma vez que os dois não se conheciam.