Greta Thunberg é a capa da nova edição da Vogue, a de Escandinávia, cuja primeira publicação deixa claro que vai dar destaque à moda com consciência. A ativista climática aparece na capa com um cavalo e vestida com materiais reciclados, no meio da natureza.

Ao revelar a imagem no Instagram, Greta critica a contribuição da indústria da moda na emergência climática e acusa as marcas de atitudes enganadoras, por gastarem “quantias fantasiosas” em campanhas que não passam de “pura lavagem verde”, justificando que, da forma como o mundo está moldado hoje em dia, é impossível produzir e consumir de forma sustentável.

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A indústria da moda é um enorme contribuidor para a emergência climática e ecológica, para não falar do impacto nos inúmeros trabalhadores e comunidades que estão a ser explorados em todo o mundo para que alguns desfrutem da moda rápida, que muitos tratam como descartáveis”, afirma na rede social.

A aclamada revista de moda e estilo de vida, já com edições em Hong Kong, Arábia e Tailândia, lançou há dois dias a primeira publicação da Escandinávia, apenas disponível para aquisição na loja online e entregue em embalagem sustentável.

A entrevista à jovem de 18 anos engloba temas como o ativismo, o ex-Presidente dos EUA Donald Trump e, obviamente, o facto de Greta se ter tornado “a voz de uma geração”, como o próprio artigo a descreve.

Greta Thunberg tornou-se nos últimos anos uma das ativistas climáticas mais reconhecidas do mundo, tendo inspirado milhões de jovens a aderir às greves pelo clima, recebido três indicações para o Prémio Nobel da Paz e participado numa conferência climática da ONU.

Greta, a miúda de 16 anos que convenceu os jovens do mundo a fazer greve às aulas por causa das alterações climáticas