O furacão Grace, com ventos máximos sustentados de 120 quilómetros por hora, desloca-se esta quinta-feira pela península do Iucatão (México), após tocar terra de madrugada, causando fortes ventos e chuvas.

O Grace, o segundo fenómeno da temporada ciclónica na bacia atlântica, mantém com alertas de furacão a península do Iucatão, desde Cancún até Punta Herrero, incluindo Cozumel, e também a costa do México continental, desde Puerto Veracruz até Cabo Rojo.

O furacão, de categoria 1 na escala Saffir-Simpson, de um total de cinco, encontra-se a 70 quilómetros a sudeste de Valladolid (México), segundo o Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos.

O Grace tocou terra por volta das 05h45 locais (10h45 em Lisboa) a sul de Tulum, no leste da península do Iucatão, com ventos máximos sustentados de 130 quilómetros por hora.

No seu boletim das 08h00 locais (13h00 em Lisboa), o NHC, com sede em Miami, no Estado norte-americano da Florida, indicou que o furacão Grace pode tocar terra pela segunda vez no México na sexta-feira à noite ou sábado de manhã, depois de sair do golfo do México.

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Espera-se que o sistema continue a enfraquecer à medida que atravessa o Iucatão, mas prevê-se um aumento de intensidade quando o centro alcançar o golfo do México.

O furacão desloca-se para oeste a 28 quilómetros por hora, com um movimento geral de oeste para oeste-noroeste até sexta-feira, seguido de um movimento geral de oeste para oeste-sudoeste.

Na trajetória prevista, espera-se que o Grace se mova através da península do Iucatão esta quinta-feira, e depois, sobre o sudoeste do golfo do México a partir desta noite até sexta-feira.

O Grace também vai produzir precipitação em toda a zona sob aviso e a tempestade ciclónica será “acompanhada de ondas grandes e destrutivas“, destacou o NHC.

A Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês) prognostica que a atual temporada ciclónica no Atlântico vai ter uma atividade acima da média.

Este ano, até agora, só se formou na bacia atlântica outro furacão, Elsa, em inícios de julho.