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Uma semana depois, permanece o mistério: porque é que 436 mil euros estavam escondidos num muro de pedra?

Este artigo tem mais de 2 anos

Uma semana depois de terem sido encontrados quatro cofres com 436 mil euros num muro de pedra em Penafiel o mistério permanece. A GNR está a investigar e populares associam o local a tráfico de droga.

Foi neste muro em Rio de Moinhos, Penafiel, que na passada sexta-feira foram encontrados quatro cofres com mais de 430 mil euros (Foto: Maria Martinho/Observador)
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Foi neste muro em Rio de Moinhos, Penafiel, que na passada sexta-feira foram encontrados quatro cofres com mais de 430 mil euros (Foto: Maria Martinho/Observador)

Foi neste muro em Rio de Moinhos, Penafiel, que na passada sexta-feira foram encontrados quatro cofres com mais de 430 mil euros (Foto: Maria Martinho/Observador)

Sete dias depois, o local tem ainda uma fita branca da GNR, onde se pode ler “área restrita”. O aviso permanece preso a um pinheiro alto, plantado junto à entrada de uma pedreira que está a ser reativada. A zona é remota e silenciosa — soam apenas o som das máquinas de construção de quando em vez — e a estrada, de terra batida, é coberta por pinheiros e eucaliptos. No chão veem-se garrafas de vinho e latas de cerveja vazias, máscaras descartáveis, isqueiros e pontas de cigarro. Estamos na rua Penedo da Pena, na vila de Rio de Moinhos, em Penafiel, e foi neste local, mais precisamente nas pequenas aberturas do muro de grandes pedras que fica no lado direito da estrada, que na passada sexta-feira dois elementos da GNR encontraram quatro pequenos cofres de alumínio, fechados à chave. Lá dentro estavam 436.300 euros.

GNR encontra cofres com 400 mil euros em muro de pedra no concelho de Penafiel

Fonte da GNR explicou ao Observador que foi chamada ao local na tarde da passada sexta-feira, através do posto territorial de São Vicente, a 3,5 quilómetros dali. “Um funcionário de uma pedreira viu alguém suspeito a rondar o local e chamou-nos. A pessoa do sexo masculino entretanto fugiu para parte incerta e o funcionário não consegue identificá-la”, adianta a mesma fonte da guarda, acrescentando que até agora ninguém reclamou o dinheiro e que o caso continua a ser investigado.

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As autoridades pretendem saber a origem do dinheiro e a eventual relação do homem visto no local, minutos antes de chegarem, com quantia monetária escondida no muro. A empresa de construção Inersel, responsável pela reativação da pedreira, próxima do muro de pedra, também confirmou ao Observador que foi um dos seus funcionários que alertou as autoridades, mas não avançou mais detalhes sobre o assunto.

Sete dias depois a fita da GNR continua no local, onde os populares acreditam que se trafica droga à noite (Foto: Maria Martinho/Observador)

Esta sexta-feira, na zona de trabalho daquela pedreira, dois homens fardados a rigor limitaram-se a dizer ao Observador que não estavam a trabalhar na semana passada, mas que souberam junto dos colegas que a GNR tinha visitado aquela estrada e encontrado uma quantia avultada de dinheiro.

Em frente à pedreira pode ver-se uma placa azul do Parque de Jogos José Alves, fundado em 1967, atualmente devoluto, e no fim da rua, a 200 metros do local, encontra-se um bomba de gasolina. Um dos funcionários, que preferiu não ser identificado, adianta ao Observador que a zona onde foi encontrado o dinheiro é conhecida por ser um ponto de encontro para tráfico de droga, principalmente durante a noite. “Fala-se que vão para ali traficar droga, mas nunca foi preciso chamar a polícia. Às vezes passo lá de mota e nunca vi nada”, disse, acrescentando que a GNR não pediu qualquer registo de imagem nas câmaras de vigilância da bomba de gasolina para auxiliar a investigação em curso.

Umas portas ao lado, no interior de um café com esplanada não se fala de outro assunto há uma semana. As dúvidas sobre a origem do dinheiro permanecem no ar, mas ninguém adianta qualquer cenário. “É tudo especulação, esta é uma zona calma, não passa ali quase ninguém, só camiões com material para a pedreira e pessoas para trabalhar”, diz um cliente, que prefere não ser identificado, adiantando que é natural de Rio de Moinhos e que nunca teve conhecimento de nenhum episódio deste género pelas redondezas.

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