As cores que simbolizam a França são as mesmas — azul-branco-vermelho —, mas o tom do azul mudou há mais de um ano, revela a Europe 1. Emmanuel Macron substituiu o azul-claro por azul-marinho e não anunciou a mudança nem nada disse sobre o assunto. No palácio do Eliseu está hasteada a bandeira com a nova cor, algo que passou praticamente despercebido até agora. Foi a publicação de um livro que chamou a atenção para a mudança. 

Foi o “desejo de reconexão” com a bandeira de 1793, símbolo da Revolução Francesa, que fez Macron mudar de azul, explica a Europe 1. Em 1976, durante a presidência de Giscard d’Estaing, a França começou a utilizar um azul mais claro para combinar com o azul da bandeira da União Europeia.

A decisão de regressar ao velho tom foi tomada a 13 de julho de 2020 e foi fortemente apoiada pelo diretor de operações do Palácio do Eliseu, Arnaud Jolens, ação descrita no livro “Eliseu Confidencial”, avança o Le Parisien. Isto apesar de, no debate dentro do palácio, ter havido quem argumentasse que a nova cor era feia.

Para que a ideia não seja mal entendida, a poucas semanas da presidência francesa da União Europeia, que começa já em janeiro,  a equipa de Macron garante que a mudança de cor não deve ser interpretada como um gesto anti-UE, relata a rádio Europe 1.

O Palácio não só não anunciou publicamente a mudança de cor da bandeira como, até à data, não deu qualquer indicação para mudar ou não todas as outras bandeiras oficiais.

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