Pedro Roseta vai liderar a lista de Rui Rio ao Conselho Nacional do PSD. Histórico militante, fundador do PSD e antigo ministro da Cultura é assim a primeira escolha do líder social-democrata para o órgão máximo do partido entre congressos.

Não é a única novidade preparada por Rio. Nuno Morais Sarmento, até aqui vice-presidente do PSD, será agora candidato ao Conselho de Jurisdição Nacional do partido, cargo que chegou a ocupar durante a liderança de Manuela Ferreira Leite.

Recorde-se que já na reta final da campanha para as eleições internas, Nuno Morais Sarmento decidiu dar uma entrevista à SIC onde não só disse que não mais seria dirigente do partido como revelou que não apoiaria qualquer candidato nas diretas do PSD.

As declarações de Morais Sarmento caíram com estrondo no núcleo duro de Rio, que considerou o apoio implícito a Paulo Rangel um golpe desnecessário. Ainda assim, e apesar de ter saído da direção, tal como tinha anunciado, o ex-ministro mereceu a aposta de Rio para o Conselho de Jurisdição.

Mota Pinto voltará a ser candidato à presidência da Mesa do Congresso. A escolha para este órgão pode indiciar um volte-face: Mota Pinto era apontado como um forte candidato a ocupar o lugar vago deixado por Morais Sarmento na vice-presidência, mas é agora improvável que venha a desempenhar essas funções. Existirá, por isso, pelo menos um novo vice-presidente longe do friso habitual de protagonistas associado ao rioísmo.

Além disso, e depois de alguma especulação, Rui Rio decidiu revalidar a aposta de José Silvano como secretário-geral do PSD.

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