Os principais chefes das polícias portuguesas (GNR, PSP, PJ e Polícia Marítima) e dos serviços de informação nacionais tiveram esta sexta-feira um encontro para avaliar o risco de Portugal sofrer ciberataques, na sequência da invasão da Rússia à Ucrânia, das sanções aplicadas ao Kremlin e da solidariedade manifestada por Portugal e outros aliados da NATO à Ucrânia.

A notícia é avançada pelo DN, que indica na sua edição de este sábado que o Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) está em “alerta máximo” — e fez por isso questão de aumentar a capacidade de resposta das suas equipas a eventuais incidentes informáticos que possam atingir Portugal. Fonte do setor citada pelo DN, não identificada, explicou: “A Federação russa é bem conhecida pelas suas atividades cibernéticas e esta é uma ameaça que, no atual contexto, deve ser considerada em todas as frentes”.

Na “reunião extraordinária” de esta sexta-feira estiveram também presentes  o responsável pelo Gabinete Nacional de Segurança, contra-almirante Gameiro Marques, e o secretário-geral do Sistema de Segurança Interna (SSI), o embaixador Paulo Vizeu Pinheiro.

Esta sexta-feira, o Observador escrevia que a possibilidade de ciberataques com origem na Rússia estava a preocupar os países que aplicaram sanções ao regime de Vladimir Putin, em particular os Estados Unidos — que já lançaram mesmo um alerta no país.

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O Departamento de Segurança Nacional (DS) norte-americano avisou inclusivamente todos os departamentos do Governo, dos maiores aos mais pequenos, para terem especial atenção às vulnerabilidade dos seus sistemas e melhorarem a sua resistência física e digital.