O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, apelou este domingo ao voto nas eleições legislativas, classificando-as como “cruciais” para escolher entre a “guerra e a paz”. O chefe do Governo da Hungria, que concorre a um novo mandato, garante que vai manter a estabilidade e acusa a oposição de querer envolver o país na guerra, ao mostrar-se solidário com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

“É a guerra de dois grandes países. Não nos devemos envolver. Os nossos rivais não têm consciência da gravidade da situação e querem adotar medidas que envolvam o país na guerra. Isto seria trágico para a Hungria”, afirmou Orbán, citado pela agência EFE, após votar numa assembleia em Budapeste.

Apesar de apoiar as sanções contra Moscovo, o governante recusa-se a disponibilizar armas à Ucrânia, proibindo mesmo que o material da NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte), aliança da qual o país faz parte, passe pela Hungria para chegar a Kiev.

Cerca de 400.000 refugiados chegaram à Hungria durante as primeiras cinco semanas de guerra na Ucrânia. Segundo as últimas sondagens, Viktor Orbán, de 58 anos, segue à frente com uma pequena vantagem nestas eleições. Aproximadamente 8,2 milhões de húngaros são chamados este domingo às assembleias de voto.

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