A chocante eliminação da Espanha frente a Marrocos fez soar os alarmes na opinião pública espanhola. O consenso que se vai reunindo é claro: Luis Enrique chegou ao fim da linha. O selecionador espanhol tinha deixado o seu futuro em aberto antes do início do Mundial e agora, depois de mais uma saída precoce, esse futuro parece estar traçado.

A Marca descreve a derrota como “uma paulada monumental”. Nas reações imediatas ao jogo, o periódico espanhol diz que o selecionador nacional “dececionou até os seus fiéis”, ao mesmo tempo que lembra o ênfase dado por Enrique ao treino de grandes penalidades — treino esse que de pouco serviu, já que frente a Marrocos, La Roja não converteu nenhuma das suas grandes penalidades no desempate decisivo.

Também o As deixou críticas à atuação da seleção espanhola. “A Espanha morreu com a sua posse de bola infernal, a mesma que nos atirou para fora do Mundial da Rússia. Luis Enrique empenhou-se em manter um controlo estéril da bola, sem correr riscos. Marrocos sentiu-se confortável ao longo de todo o jogo”, escreveu Tomás Roncero, subdiretor do jornal.

Mas não é só na comunicação social que a contestação se faz sentir. Nas redes sociais, adeptos espanhóis questionam as escolhas de Luis Enrique — particularmente a substituição de Gavi ainda durante os 90 minutos, e entrada de Sarabia para o desempate por penalties (ele que viria a falhar na cobrança).

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR