O primeiro-ministro português, António Costa, foi esta quinta-feira condecorado na Guiné-Bissau, com a Ordem Nacional Colinas de Boé, das mais altas condecorações atribuídas pelo Presidente da República daquele país africano.

O chefe de Estado guineense, Umaro Sissoco Embaló, decidiu distinguir António Costa na cerimónia das comemorações dos 50 anos da independência da Guiné-Bissau, que decorrem esta quinta-feira na capital guineense com a presença de convidados de vários países.

O primeiro-ministro português assistiu à cerimónia na primeira fila da tribuna presidencial, na avenida Amílcar Cabral, onde se sentou também o Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa. Marcelo já tinha sido condecorado, em 2021, durante uma visita à Guiné-Bissau com outras das mais altas condecorações do país, a medalha Amílcar Cabral, o histórico guerrilheiro da independência.

Esta quinta-feira, o Presidente português foi surpreendido pelo homólogo guineense com a atribuição do nome Marcelo Rebelo de Sousa a uma rua da capital guineense.

Nas comemorações dos 50 anos da independência, o Presidente da Guiné-Bissau decidiu condecorar ainda dois cubanos que estiveram na luta pela independência, o treinador nacional de futebol da Guiné-Bissau e o presidente do conselho de administração do grupo Lusófona. Todos receberam a medalha Colinas de Boé.

O dia da independência da Guiné-Bissau é 24 de setembro, mas este ano as comemorações foram adiadas para 16 de novembro, dia das Forças Armadas no país.

A alteração da data foi justificada com a espera pelo final da época das chuvas e com a realização em setembro da Assembleia Geral das Nações Unidas que mobiliza chefes de Estado e de Governo, o que impediria a presença em Bissau de alguns convidados.

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