O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) apelou, esta terça-feira, à ministra da Justiça que garanta o cumprimento da lei e resolva a discriminação a que são votados os 14 médicos civis que exercem funções nos estabelecimentos de saúde militar.

Em comunicado, o SIM diz que o “progressivo e sistemático desinvestimento” neste setor tem levado a cada vez menos médicos do quadro e a que os beneficiários fiquem cada vez mais dependentes de menos prestadores de serviço.

Já em dezembro do ano passado, o SIM tinha alertado para a atitude de “total desrespeito pela carreira médica”, com a não abertura de concursos regularmente para médicos especialistas, que poderiam mitigar a falta resultante das rescisões e reformas por idade, e não permitindo a progressão na carreira dos médicos civis, não havendo qualquer concurso para assistente graduado sénior nos últimos 20 anos. Na altura, o sindicato lembrava que esta situação fazia com que os médicos assistentes graduados não viam paga a devida remuneração a que tinham direito por lei.

“O SIM tolera mal este mutismo, na medida em que nele se evidencia um incompreensível desrespeito pelas Forças Armadas, visto que a primeira consequência de tal descaso recai sobre os nossos militares e suas famílias, crescentemente privados dos melhores cuidados em saúde”, conclui o sindicato.

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