O embaixador israelita em Portugal prestou esta terça-feira condolências pela morte de Yossi Sharabi, cidadão israelita com nacionalidade portuguesa, às mãos do Hamas, que foi declarada pelos radicais islâmicos na segunda-feira e posteriormente confirmada pelas autoridades israelitas.

Numa publicação na rede social X, Dor Shapira disse estar “destroçado” com a notícia e prestou condolências à família.

“Tive o privilégio de conhecer o carácter de Yossi, um homem cheio de bom coração, através da sua mulher Nira, que visitou Portugal no mês passado. Partilho a dor de Nira e das suas filhas Yuval, Ofir e Oren”, pode ler-se.

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, também lamentou a morte do refém. “Confirmado que um refém com a nacionalidade portuguesa retido em Gaza terá sido vítima da situação militar naquele território, o Presidente da República apresenta as suas condolências aos familiares e amigos e lamenta as circunstâncias que determinaram a sua morte”, lê-se numa mensagem de pesar publicada no site oficial da Presidência da República na internet.

O Hamas já havia declarado na segunda-feira a morte de Yossi Sharabi, que surgia num vídeo propagandístico divulgado no domingo pelo movimento islamita na rede Telegram, pedindo ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, a cessação da guerra na Faixa de Gaza.

A Embaixada de Israel em Portugal indicou à Lusa que Sharabi tem nacionalidade portuguesa e que a sua mulher, Nari, esteve em Lisboa no mês passado a pedir ajuda ao Governo para exercer esforços no sentido da sua libertação.

Assinalando os cem dias de guerra, as famílias dos mais de cem reféns em posse do Hamas convocaram uma manifestação massiva no domingo em Telavive durante 24 horas para exigir que o Governo israelita faça todos os possíveis e negocie o que for necessário para trazê-los de volta, enquanto Netanyahu está empenhado na manutenção da pressão militar sobre o grupo islamita como única alternativa.