Um movimento de guardas prisionais marcou uma vigília para quinta-feira diante do estabelecimento prisional de Lisboa (EPL), prometendo seguir “em marcha fúnebre” até ao Ministério da Justiça, onde vai depositar um caixão em representação do corpo da guarda prisional.

Em causa no protesto está a exigência de equiparação ao suplemento de missão que foi atribuído à Polícia Judiciária (PJ) e que é também reivindicada há mais de um mês pela Polícia de Segurança Pública (PSP) e Guarda Nacional Republicana (GNR).

“Queremos saber o porquê da diferenciação com o suplemento de missão atribuído à PJ? Se sabe qual a missão do corpo da guarda prisional? Se conhece algo mais penoso do que trabalhar num estabelecimento prisional sem condições de trabalho nem efetivo? E vamos exigir que alguém da parte do Ministério [da Justiça] nos dê uma resposta”, lê-se no manifesto a que a Lusa teve acesso.

A iniciativa está prevista para as 14h00 de quinta-feira e é promovida por um movimento não sindicalizado de guardas, apesar de ser ter o apoio do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP). Os profissionais vão entregar um caixão com o símbolo do corpo da guarda prisional (CGP), em alusão ao “velório/enterro do CGP”.

Os guardas prisionais têm efetuado várias ações de protesto nas últimas semanas, estando atualmente em curso uma greve às diligências até dia 25, além de uma greve geral marcada para dia 22, que foi convocada pelo SNCGP.

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