A coordenadora do BE lamentou este sábado que, dois anos depois da invasão da Ucrânia pela Rússia, não tenham sido feitos mais esforços “em nome da paz”, saudando as posições contra a guerra do secretário-geral das Nações Unidas.

“Quero lamentar esta guerra sem sentido que começa com uma invasão por parte de Putin do território ucraniano. Lamentar também que mais esforços não tenham sido feitos em nome da paz”, disse Mariana Mortágua aos jornalistas sobre os dois anos que este sábado se assinalam do início da guerra da Ucrânia à margem de uma ação de campanha em Boliqueime, concelho de Loulé, distrito de Faro.

De acordo com a líder do BE, o partido “tem defendido desde sempre uma conferência de paz, sob a égide das Nações Unidas, com um papel muito mais preponderante da União Europeia na construção e na intermediação de um caminho de paz”.

“Aproveito também, nestes dois anos da guerra da Ucrânia e nestes meses de guerra na Palestina, para saudar o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, que tem tido posições muito importantes contra a guerra, contra o genocídio da Palestina e uma pessoa importante para lembrar a importância da paz e para conseguir esse caminho para a paz”, elogiou.

Mostrando-se convicta que o “caminho de paz acontecerá para Ucrânia com respeito pela autodeterminação do seu povo e com respeito pelo seu território”, Mortágua espera que o mesmo aconteça na Palestina.

“Uma guerra que teve início mais recentemente, com mais mortos, infelizmente, muitas mulheres, muitas crianças e que tem que ter a mesma resolução: respeito pela autodeterminação do estado palestiniano”, acrescentou.

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