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Israel vai permitir temporariamente a entrega de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, assolada pela fome, através do porto de Ashdod e do ponto de passagem de Erez, anunciou esta sexta-feira o gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.

Metade dos habitantes da Faixa de Gaza está em situação de fome catastrófica

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O gabinete de guerra autorizou o governo a “tomar medidas imediatas para aumentar a ajuda humanitária” com a finalidade de “evitar uma crise humanitária” e “assegurar a continuação dos combates”, adiantou o gabinete de Netanyahu, em comunicado.

A informação foi avançada poucas horas após um aviso do Presidente dos EUA, Joe Biden, que disse na quinta-feira ao primeiro-ministro israelita que o futuro apoio norte-americano à guerra de Israel em Gaza depende da adoção de novas medidas para proteger civis e trabalhadores humanitários.

Futuro apoio de EUA à guerra em Gaza depende de novas medidas para proteger civis

A guerra na faixa de Gaza foi desencadeada por um ataque sem precedentes do Hamas em território israelita, em 7 de outubro, que resultou na morte de 1.170 pessoas no lado de Israel, a maioria das quais civis mortos no mesmo dia, de acordo com uma contagem da France-Presse, com base em dados oficiais israelitas.

Israel lançou uma operação militar de retaliação em Gaza que já provocou mais de 33 mil mortos, a maioria dos quais civis, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo movimento islamita Hamas.