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Os grão-duques Henri e Maria Teresa no casamento da filha, a princesa Alexandra, em abril de 2023

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Os grão-duques Henri e Maria Teresa no casamento da filha, a princesa Alexandra, em abril de 2023

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Da avó que esteve exilada em Portugal ao pai que combateu na II Guerra. O Grão-duque Henri e a tradição de abdicar no Luxemburgo

O Grão-duque do Luxemburgo já sabe qual será a data da sua abdicação, mas a notícia não foi um choque. Abdicar é uma tradição nesta família real cheia de história.

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Os grão-duques do Luxemburgo estiveram em visita de estado à Bélgica entre os dias 16 e 18 de abril. A relação entre os dois países é mais do que estreita, é histórica. Talvez por isso, em entrevistas que deu em antecipação a esta viagem, o soberano luxemburguês tenha confessado que já sabe qual a data da sua abdicação. Entre uma agenda preenchida, os looks das rainhas e muitos sorrisos, a notícia não foi um choque. Parece que no pequeno país monárquico no centro da Europa o trono passa de geração em geração, mas ali a transição é faseada, os soberanos gozam a sua reforma e veem os sucessores em ação.

Quem começou a tradição foi a avó do atual grão-duque, Charlotte, a Grã-duquesa inesperada que durante o roteiro do seu exílio na II Guerra Mundial passou por Portugal com a ajuda do diplomata Aristides de Sousa Mendes. O filho, o Grão-duque Jean, esteve no campo de batalha durante o referido conflito e alcançou um estatuto num regimento britânico que colocava na famosa cerimónia do aniversário da Rainha Isabel II, a Trooping the Colour. Agora é o soberano do novo milénio, já que Henri chegou ao trono no ano 2000, que prepara a sucessão para o herdeiro, Guillaume.

“Há planos. Chegará um dia em que terá de ser feito e, a dada altura, tenciono reformar-me. Isso é óbvio”, disse o Grão-duque Henri ao programa Place Royale, no canal belga RTL, citado na revista especialista da realeza Point de Vue. “Tudo isto é planeado em consulta familiar. Penso que é muito importante dar uma perspetiva aos jovens. A transmissão e a confiança são os dois elementos essenciais da minha relação com o meu filho Guillaume”, disse em outra entrevista, desta vez ao jornal belga La Libre, explicando que não está a pensar sozinho neste processo de transição e referindo o seu primogénito e herdeiro.

Quem é o Grão-duque que está a preparar a sua saída?

Henri é o sexto grão-duque da monarquia moderna do Luxemburgo, ou seja, desde 1890. O atual Grão-duque, nasceu como príncipe Henri no Castelo de Betzdorf, a 16 de abril de 1955. Tem uma irmã mais velha, a arquiduquesa Marie Astrid da Áustria (1954), e três irmãos mais novos: o príncipe Jean do Luxemburgo (1957), Margaretha (1957), atual princesa do Liechtenstein, e o príncipe Guillaume do Luxemburgo (1963). Em 1963, Henri tinha nove anos quando viu o pai tornar-se Grão-duque, nove anos mais tarde chegou à maioridade e o pai tornou-o a ele herdeiro aparente do trono.

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O jovem príncipe estudou no Luxemburgo e em França e, tal como o pai, fez formação na Academia Militar de Sandhurst. Depois rumou à Suíça para os seus estudos superiores no Graduate Institute of International Studies, em Genebra. O curso proporcionou-lhe não só o diploma em Ciências Políticas, em 1980, como também conhecer a jovem de origem cubana e sua colega Maria Teresa Mestre y Batista. A história de amor começou com uma amizade entre dois colegas, mas o percurso até ao altar não foi fácil. Os pais do príncipe queriam que, tal como aconteceu com eles, o filho casasse com alguém da nobreza, e não o apoiaram quando manifestou vontade de casar com a namorada. Henri estava decidido e terá chegado a oferecer o seu direito ao trono. O príncipe pediu a mão da sua amada algumas semanas depois de se licenciarem e no dia seguinte, a 7 de novembro de 1980, foi comunicado que o herdeiro estava noivo, conta a Tatler.

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O príncipe Henri e Maria Teresa no dia do seu casamento, em 1981. O dia da abdicação do Grão-duque Jean e em que Henri ascendeu ao trono, em 7 de outubro de 2000

Sygma via Getty Images

Quando Maria Teresa nasceu, a 22 de março de 1955 em Havana, Cuba vivia um período revolucionário protagonizado por Fidel Castro. Por isso, em 1960, os pais e os quatro filhos deixaram o país e foram para Nova Iorque. Cinco anos mais tarde passaram uns meses na cidade espanhola de Santander, onde a família teria uma propriedade, antes de se dirigirem a Genebra, na Suíça, para se instalarem definitivamente. Nesta família católica, o pai trabalhava em finanças, a mãe dedicava-se à família e à cultura.

Como figura de destaque na casa real, Maria Teresa tem dado a cara por instituições como a Cruz Vermelha e a causas como a luta contra o cancro. Em 1997 tornou-se Embaixadora da Boa Vontade da UNESCO, por causa do seu apoio na educação das meninas, na igualdade de género e nos direitos das mulheres, 10 anos mais tarde seria a UNICEF a distinguir o seu papel na defesa dos direitos das crianças, entre vários projetos nestas áreas, tanto dentro como fora de fronteiras. Maria Teresa e o marido têm a sua própria fundação, a Fondation du Grand-Duc et de la Grande-Duchesse. A grã-duquesa tem um lado artístico, uma vez que além de ter estudado dança clássica durante 18 anos, também canta e toca guitarra.

No início de 2020, a grã-duquesa viu-se envolvida numa polémica com a publicação do Relatório Waringo, um relatório governamental sobre o funcionamento interno da monarquia que deve o seu nome ao redator Jeannot Waringo. O antigo diretor de finanças do Luxemburgo recomendava uma reforma na gestão do pessoal do palácio. O documento com 44 páginas dava conta que 51 pessoas de um grupo de 110 se tinham demitido ou sido dispensadas entre os anos 2014 e 2019 e descrevia um ambiente de medo entre os funcionários, por isso recomendou que a recrutamento passasse para a responsabilidade do primeiro-ministro. De acordo com o autor as decisões mais importantes relativas ao pessoal eram tomadas pela grã-duquesa, no que toca ao recrutamento, despedimentos e distribuição por departamentos, segundo escreve a RTL Today. A especulação sobre o papel de Maria Teresa nesta situação começou a crescer e levou o Grão-duque a defender publicamente a mulher. Waringo também concluiu que não era claro se as atividades privadas do casal real eram financiadas pelo estado ou não. O primeiro-ministro da altura, Xabier Better, veio anunciar uma reforma constitucional para modernizar a monarquia, noticiou a Vanity Fair.

Henri e Maria Teresa casaram pelo civil a 4 de fevereiro de 1981. A 13 de fevereiro houve um jantar de gala para 110 convidados no Palácio do Governo. A cerimónia religiosa aconteceu no dia seguinte, que é o dia de S. Valentim. Contudo há quem defenda que foi coincidência, porque esta não seria uma data muito celebrada no país naquela altura, mas há também quem defenda que foi uma escolha romântica. A realeza europeia rumou ao Luxemburgo para o casamento do herdeiro, nomeadamente os príncipes Rainier e Grace do Mónaco, os reis Balduino e Fabíola dos belgas ou Filipe, o duque de Edimburgo.

A noiva usou um vestido criado por Balmain, mestre da Alta Costura, com uma silhueta princesa e aplicações em pelo, uma vez que o casamento aconteceu no inverno. Como manda a tradição das noivas reais, usou também uma tiara, emprestada pela sogra. Uma joia que também podia ser usada como colar, é composta por diamantes do Congo Belga. Maria Teresa tornou-se a primeira grã-duquesa do Luxemburgo nascida fora da Europa. Têm cinco filhos: os príncipes Guillaume (1981), Félix (1984), Louis (1986), Alexandra (1991) e Sébastien (1992). E agora também seis netos.

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Uma fotografia de família da realeza no casamento do príncipe herdeiro, Guillaume, com Stéphanie de Lannoy, em 2012
Corbis via Getty Images
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Uma foto de família, quase completa, dos grão-duques com quatro filhos, em 2019. A princesa Alexandra, o príncipe Guillaume com a mulher Stéphanie, e os príncipes Louis e Sebastien
Getty Images

Grã-duquesa Charlotte. A avó que esteve exilada em Cascais com vistos de Aristides de Sousa Mendes

Em maio de 2022 os grão-duques Henri e Maria Teresa fizeram uma visita de estado a Portugal e o Presidente da República ofereceu uma receção no Palácio da Ajuda, como é tradição. Durante o discurso, que pode ser ouvido e visto no site da Presidência ou no Youtube, o Presidente da República destacou os laços que unem Portugal e o Luxemburgo. Começou por referir o presente e os muitos portugueses que vivem atualmente no pequeno país no centro da Europa, depois recorreu à história. Marcelo Rebelo de Sousa lembrou que o atual Grão-duque é descendente do Rei D. Miguel e também que a avó, a Grã-duquesa Charlotte, esteve exilada em Portugal, “primeiro no Buçaco e depois em Cascais, durante a II Guerra Mundial em virtude, nomeadamente, do corajoso lutador Aristides de Sousa Mendes”. A Grã-duquesa Charlotte passou por Bordéus onde contou com a ajuda do cônsul de Portugal para encontrar refúgio da invasão alemã. O diplomata facultou a entrada em Portugal aos membros da casa ducal e do governo do Luxemburgo.

Não se conta a história do Luxemburgo sem a carismática Charlotte. Quanto às origens da casa real, os primeiros condes de Nassau remontam ao século XII, mas o ducado do Luxemburgo perdeu a independência em 1443. Entre 1815 e 1890 os reis dos Países Baixos foram também grão-duques do Luxemburgo e este pequeno país como conhecemos hoje, com cerca de 2586 km2 e fronteira com França, Bélgica e Alemanha, terá nascido em 1893. Passou a ter uma dinastia própria quando Guilherme III da Holanda morreu sem filhos varões. Na Holanda ficou a reinar a filha Guilhermina, mas no Luxemburgo a Lei Sálica obrigou a ir à procura de um herdeiro homem, que era Adolfo de Nassau. Chegou ao trono como Grão-Duque Adolfo I com 73 anos e reinou 15. Sucedeu-lhe o filho Guilherme IV que era casado com a infanta dona Maria Ana de Bragança, filha do Rei D. Miguel de Portugal. O acordo de casamento previa que os filhos homens fossem educados na religião protestante, a do pai, e as filhas na religião da mãe, a católica. Só viriam a nascer filhas, mais precisamente seis, segundo a história contada pelo ex-embaixador José de Bouza Serrano no seu livro “As famílias reais dos nossos dias – Tradição e realidade” (Esfera dos Livros).

Assim a Grã-duquesa Maria Adelaide chegou ao trono com 18 anos e em 1918, na complicada altura da I Guerra Mundial, viu-se obrigada a abdicar para a irmã Charlotte. Esta, antes de se tornar a nova Grã-duquesa, procurou a sua legitimidade nas urnas e convocou em 1919 um referendo que dava aos luxemburgueses a oportunidade de escolher entre a monarquia, a república ou a união com a Bélgica. Ganhou a monarquia e a soberana terá reinado em tranquilidade até à II Guerra Mundial, altura em que a rejeição da Alemanha a obrigou a partir para o exílio em maio de 1940. Passou por Cascais, depois partiu para os Estados Unidos a bordo do Trenton, um navio de guerra que o Presidente Roosevelt terá posto à sua disposição. Passou ainda por Londres e só se reuniu com a família, com o primeiro-ministro e outros membros do seu governo em 1941, em Montreal.

A Grã-duquesa só voltou ao Luxemburgo a 14 de abril de 1945, depois da família e do governo, e terá sido feito “uma entrada triunfal”, segundo descreve o embaixador português no livro. Em 1961 começou a preparar a sua abdicação que viria a acontecer a 12 de novembro de 1964, com 45 anos de reinado. Charlotte mantinha hábitos como passear a pé pelas ruas da capital, conduzir o seu próprio carro e nos tempos livres gostava de cultivar rosas. Era Grã-duquesa há apenas uns meses quando casou com o príncipe Felix de Bourbon-Parma, um descendente do Rei Luís XIV de França, e tiveram dois filhos e quatro filhas. Viria a morrer quase 21 anos depois de abdicar.

Sucedeu-lhe o primogénito, o príncipe Jean. Durante a II Guerra Mundial partiu com a família para o exílio. No Canadá estudou direito e ciência política no Quebec. Entre 1941 e 1942 embarcou numa Goodwill Tour (que podemos traduzir como Digressão de Boa-Vontade) pelos Estados Unidos e Brasil, onde esteve com a diáspora luxemburguesa e com o objetivo de reunir fundos para a reconstrução do país. Em outubro de 1942, o príncipe Jean e o pai, o príncipe Félix, juntaram-se ao exército britânico. O filho viria a integrar os Irish Guards, estudou na Academia de Sandhurst, chegou a servir como guarda no exterior no Palácio de Buckingham e em diferentes batalhas durante a guerra. Foi desmobilizado dos Irish Guards em 1947, mas promovido a coronel em 1984 e a general honorário do exército britânico em 1995. Costumava desfilar a cavalo na cerimónia Trooping the Colour, a parada militar que assinala o aniversário do soberano britânico, que neste caso era Isabel II.

A 10 de setembro de 1944 o príncipe Jean e o pai voltaram a entrar no Luxemburgo, embora com horas de diferença, com as tropas norte-americanas que libertaram o país da ocupação nazi. O herdeiro foi recebido na capital por uma multidão em êxtase. O príncipe Jean casou a 9 de abril de 1953 com a princesa Joséphine-Charlotte da Bélgica, num casamento à moda antiga, combinado entre membros da realeza.

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Henri e Maria Teresa em Portugal com o Presidente Marcelo em maio de 2022 e com Jorge Sampaio e Maria José Ritta em abril de 2000

Corbis via Getty Images

A abdicação já é uma tradição no reino do Luxemburgo

A princesa Charlotte, avó do atual Grão-duque, nunca pensou vir a ser Grã-duquesa do Luxemburgo. A I Guerra Mundial custou o reinado à irmã e a II Guerra Mundial terá sido o seu maior desafio. Depois de ter reinado em conflito e em paz começou a preparar a transição da coroa para o filho, o príncipe Jean. No Luxemburgo isto começa com a passagem de poder para o Lieutenant-Représentant do Grão-duque, um representante do soberano que deve ser “um príncipe ou princesa com relação sanguínea” com ele, que deve viver no grão-ducado e que tem de fazer “um juramento de respeito pela Constituição antes de estar apto a exercer os seus poderes”, segundo explica o site da casa real. Esta delegação de poderes pode ser temporária ou permanente, estando por isso as ações do “lieutenant representative”, cuja tradução literal é “tenente representativo”, limitadas à extensão do mandato, no entanto, no âmbito deste, as medidas tomadas “têm o mesmo efeito que se fossem emitidas pelo próprio Grão-Duque”.

Houve cinco “Lieutenancies” na história do grão-ducado, ou seja, cinco situações em que alguém assumiu as funções de representante com o soberano. As duas nomeações mais recentes, o atual Grão-duque e o pai, aconteceram porque o antecessor estava já a preparar a sua abdicação. A Grã-duquesa Charlotte nomeou o príncipe Jean  “lieutenant representative” a 28 de abril de 1961 e viria a abdicar a 12 de novembro de 1964. Este, por seu lado, nomeou o filho, o príncipe Henri, a 3 de março de 1998 e abdicou a 7 de outubro de 2000. Num vídeo na Associated Press, publicado no Youtube, é possível ver a troca de poderes do Grão-duque Jean para o filho. Primeiro, o pai assinou a declaração de abdicação e depois o filho jurou fidelidade perante o parlamento, ambos usaram os seus uniformes militares. Estavam presentes os reis Alberto e Paola dos belgas e pela Rainha Beatriz dos Países Baixos.

Os novos grão-duques Henri e Maria Teresa saíram à rua para cumprimentar o público e regressaram ao palácio para o clássico aceno à varanda que marca os grandes momentos das famílias reais. O Luxemburgo é uma democracia na forma de uma monarquia constitucional, cabe ao Grão-duque a função de chefe de estado e de representante da identidade do seu país e de  comandante das Forças Armadas.

Ao longo da última década vimos várias abdicações nas casas reais europeias, mas a saída de cena de um soberano por escolha própria não era recorrente. No Luxemburgo tem-se tornado uma tradição, tal como nos Países Baixos, onde em 2013 a Rainha Beatriz seguiu o exemplo da mãe e da avó. Seguiu-se o Rei Alberto II dos belgas que no início de julho anunciou que o filho, o príncipe Philippe, lhe iria suceder no trono apenas uns dias mais tarde, no Dia Nacional da Bélgica, a 21 desse mesmo mês. Em 2014 foi Espanha que trocou de monarca. Juan Carlos I anunciou em junho que abdicaria a favor do filho e em julho Felipe VI tornou-se o atual soberano. E a ascensão ao trono mais recente é a de Frederik X da Dinamarca que sucedeu à Rainha Margarida depois desta abdicar no dia em que completou 52 anos no trono, no passado mês de janeiro.

Um ambientalista rockeiro e uma australiana dada a causas sociais e ícone de estilo: quem são os novos reis da Dinamarca?

Guillaume, Stéphanie e os seus simpáticos bebés. A família grão-ducal que se segue

Quando o Grão-duque Henri abdicar do trono do Luxemburgo suceder-lhe-á o príncipe Guillaume. O primogénito dos grão-duques nasceu a 11 de novembro de 1981 e é o herdeiro desde que o pai se tornou chefe de estado. Frequentou escolas no seu país, incluindo o ensino público, e depois estudou na Suíça, no Reino Unido e em França. Seguiu o que já vem sendo uma tradição de família e frequentou a academia militar de Sandhurst no Reino Unido. É um aficionado por desportos aquáticos. O príncipe esteve em Portugal no passado mês de novembro, a propósito da Web Summit, e foi recebido pelo Presidente da República no Palácio de Belém.

Casou-se com a condessa Stéphanie de Lannoy a 20 de outubro de 2012 numa cerimónia na Catedral de Nossa Senhora do Luxemburgo, cheia de pompa e circunstância a que assistiu uma vasta lista de convidados reais. O primeiro filho, o príncipe Charles nasceu em 2020 e o príncipe François acaba de completar um ano, já que nasceu em março de 2023. Os pequenos príncipes acompanham os pais a uma série de eventos, nomeadamente, quando se proporciona serem vistos pelos seus futuros súbditos, e distribuem sorrisos e simpatia.

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