885kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

i

Kings and Sailors

Kings and Sailors

De Moledo a Espinho: 20 motivos para fazer praia a norte

Dos desportos radicais aos clássicos gastronómicos, passando por algumas novidades, damos-lhe 20 razões à prova de nortada para estender a toalha nas praias de Moledo a Espinho.

O areal em Portugal não se resume a Lisboa, ao Alentejo ou ao Algarve. A norte de Aveiro não faltam praias com bandeira azul e cheias de iodo, numa costa que tem conquistado cada vez mais adeptos. Do surf ao marisco, dos monumentos históricos aos novos alojamentos, saiba o que não pode perder nesta época balnear. Se prefere aproveitar as férias longe do trânsito e da confusão, faça-se à estrada e esqueça a nortada, o nevoeiro ou a água do mar mais fria que o habitual – dizem que faz bem aos ossos. Fique com 20 provas de que há vida à beira mar de Moledo a Espinho.

Escolha um livro nestas bibliotecas de praia

Esposende e Vila do Conde

Em tempo de férias o tempo para ler é redobrado e a praia parece ser o sítio ideal para finalmente pegar naquele best seller que vive na mesinha de cabeceira há meses ou simplesmente inteirar-se das notícias do dia ao abrir o jornal. Seja como for, não precisa de ir carregado para a praia. Em Esposende, nas praias da Apúlia, Suave-Mar, Cepeães e Ofir, a Biblioteca Municipal Boaventura montou uma esplanada e disponibiliza, entre as 10h e as 18h, jornais, revistas e livros de vários géneros, da literatura infantil aos autores internacionais. Já em Vila do Conde, nas praias de Árvore, Mindelo, Vila Chã e Caxinas, a Biblioteca Municipal José Régio encarrega-se de emprestar um dos 1000 livros que tem disponíveis até dia 1 de setembro.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Suba ao segundo farol mais alto do país

Avenida da Liberdade, Leça da Palmeira

“Este é o sítio, este é o local. Leça da Palmeira, terra mais bonita de Portugal”. Foi com esta certeza que os Expensive Soul, banda que este ano comemora 20 anos de existência, definiram a sua terra natal. Para concordar com eles talvez tenha que subir o farol de Leça da Palmeira e contemplar a paisagem panorâmica vista a 46 metros de altura. Inaugurado em 1926, a obra de José Joaquim Peres tem 213 degraus de uma escada em formato caracol, é considerado o segundo farol mais alto do país, sendo visível a mais de 52 quilómetros de distância. Neste edifício já funcionou a escola de faroleiros e a primeira rede de telecontrolo existente em Portugal, actualmente o farol alberga um pequeno núcleo museológico e pode ser visitado gratuitamente todas as quartas-feiras, entre as 14h e as 17h.

Belmiro de Azevedo era fã d’O Gaveto

Rua Roberto Ivens, 826, Matosinhos. Segunda a domingo, das 12h às 00h. 22 937 8796

Matosinhos é provavelmente a cidade portuguesa com mais restaurantes de peixe por metro quadrado e não admira, já que o melhor que é pescado na costa portuguesa vende-se mesmo ali ao lado, na lota do Porto de Leixões. Para quem gosta de comida tradicional, O Gaveto é uma opção que nunca desilude. Este restaurante tem as portas abertas há 35 anos, é especialista em peixe e marisco e não perdeu o jeito na arte de bem receber. Nas mesas não há travessas, os empregados fazem questão de servir o cliente, e todos os dias pode contar com bacalhau, percebes, ameijoas ou camarão, sendo o lavagante azul, descascado, laminado e envolvido num arroz carolino caldoso e bem apurado um dos pratos mais famosos da casa. Belmiro de Azevedo e Américo Amorim ficaram fãs da receita, mas nem só de peixe vive a carta d’O Gaveto. A lampreia à bordalesa, disponivel no início do ano, o entrecosto de carne da vazia ou as tripas à moda do Porto costumam fazer as delícias dos mais carnívoros.

Sapateira recheada do restaurante O Gaveto

Descubra Moledo a cavalo

Rua do Prado, Moledo do Minho. 91 235 0046

Elizabeth Fernandes é filha de pai português e mãe e espanhola. Cresceu na quinta do avô onde montou éguas ainda pequena e assim surgiu a sua paixão por cavalos. O que era um hobbie passou a profissão quando decidiu tirar um curso de instrutora e mudar-se para Portugal para abrir um negócio. Está em cá há 19 anos, mas só no ano passado fundou o Centro Equestre Elva, projeto com aulas de equitação, maneio equestre e passeios a cavalo pela mata do Camarido, praia de Moledo e zona da Foz do Minho. Nas boxes do centro moram seis cavalos, o mais novo com cinco anos e o mais velho com 16. Todos os percursos são acompanhados por um guia e podem demorar entre uma a duas horas.

Esta loja de roupa também vende motas e mojitos

Rua 4, 635, Espinho. Segunda a quinta, das 10h às 20h; sexta e sábado, das 10h às 02h; domingo, das 15h às 20h. 91 608 1269

Se não viver em Espinho, vale a pena fazer uns quilómetros para conhecer a Backdoor, uma loja de street wear a um passo da praia. Carhartt, Vans, Fred Perry, Billabong, Brixton ou Nixon são apenas algumas marcas presentes neste espaço que é um verdadeiro três em um. Além de roupa e acessórios, tanto masculinos como femininos, a loja vende também motas, bicicletas, skates e pranchas de surf, algumas com inspiração retro, e o respetivo equipamento para cada modalidade. Calma, porque não é tudo. A Backdoor tem ainda uma zona de café/bar com mojitos a sair a qualquer hora do dia e, ao fim de semana, da noite. Os sofás em pele dão um ar confortável e convidam a ficar e não apenas passar por aqui.

Proteja-se da nortada com estes pára-ventos

www.ocalafate.pt

Segundo manda a tradição da praia a norte, de manhã o nevoeiro mistura-se com o iodo, de tarde levanta-se a nortada e o bronze só é possível com um tapa-vento por perto. Joana Azevedo é arquiteta paisagística, vive entre Portugal e o Brasil e foi mesmo no outro lado do Atlântico que teve a ideia de criar uma marca de pára-ventos originais e divertidos. O Calafate, nome brasileiro que significa o vento forte que sopra de leste, nasceu este verão e cada modelo é batizado com um nome tipicamente carioca, como Xingu, uma tribo indígena, Cajuína, uma bebida feita com caju tradicional do Nordeste, ou Marajó, nome de uma ilha no Pará. Riscas, animal prints, flores ou tucanos são alguns estampados disponíveis em oito pára-ventos individuais, leves, feitos em nylon e que incluem um bolso para guardar o protetor solar ou o telemóvel. O preço é de 56,90€ e no próximo ano Joana quer aventurar-se nas toalhas de praia reversíveis.

José Alves Leocádio vende batatas fritas caseiras no areal há 64 anos

Praias de Matosinhos, Castelo do Queijo, Homem do Leme, Molhe, Gondarém, Ingleses e Ourigo

É mais conhecido que o tremoço e há mesmo quem diga que só é verão quando ele aparece nas praias da Foz e de Matosinhos de boina branca, buzina na mão e um saco cheios de batatas fritas pelo areal. Sim, nas praias do Porto não reinam as bolas de Berlim ou as línguas da sogra, mas as batatas fritas. Quem as vende há 64 anos é José Alves Leocádio, natural de Amarante. Quando abre a época balnear e o São Pedro colabora, José parte todos os dias pelas 9h30 do paredão de Matosinhos e só termina às 18h na praia do Ourigo, na Foz. As batatas são confecionadas em casa pela mulher, que as faz salgadas, com pimenta ou com cominhos, sendo que cada pacote custa 1€. O que faz o casal durante o inverno? Continua na praia, mas a vender castanhas assadas junto à marginal de Matosinhos.

Almoce numa cabana junto à praia

Avenida Marginal de Cedovém, Apúlia. Segunda a domingo, das 12h Às 15h; das 17h30 às 22h. 25 398 2065

É na avenida que liga Apúlia a Ofir, entre os famosos moinhos e as dunas da praia de Pedrinhas, que encontramos uma cabana, onde antigamente os pescadores guardavam o sargaço, restaurada e convertida em restaurante. As redes de pesca, os xailes pregados na parede, os azulejos com ditados populares ou os bacalhaus em madeira com os números das mesas fazem parte de um espaço rústico e muito pouco sossegado. Há 37 anos que a família Cabanas ficou ao leme do negócio homónimo e aqui peixe e o marisco são reis. A grelha da entrada encarrega-se de preparar o que vem do mar, mas também algumas carnes, como o lombo de boi, a costeleta de vitela ou a espetada de peru. O arroz de marisco servido num prato de barro com as cabeças dos crustáceos à espreita, a sapateira recheada ou as ameijoas à espanhola, com pimento e louro, são alguns dos pratos mais célebres. Os doces típicos da região, como as clarinhas de Fão, integram a lista de sobremesas.

Durma num pinhal

Rua Brás de Abreu Soares, 222, Viana do Castelo. 25 833 0330

Não são muitos os espaços que conseguem juntar harmoniosamente o mar, o rio e a montanha, mas no FeelViana é mesmo isto que acontece. Este hotel plantado no meio da natureza tem 46 quartos e 9 bungalows, onde a madeira e o design simples predominam na decoração. Quem vier para relaxar vai encontrar paz e sossego no spa, na piscina exterior, no ginásio ou no restaurante liderado pelo chef Paulo André. Se preferir não ficar parado, aproveite o centro desportivo do hotel que proporciona aulas de desportos náuticos, como kitesurf, bodyboard, foil kite ou vela, e terrestres, como trail running, trekking ou biking. Em abril, o FeelViana inaugurou o primeiro Wake Park do Alto Minho. Nesta infraestrutura, com direito a um bar e a uma esplanada em pleno rio Lima, é possível praticar wakeboard e wakesurf, mas também stand up paddle e windsurf.

Feel Viana Hotel

Kings and Sailors

Tenha uma ilha só para si

Forte da Ínsua, Moledo

A Ínsua é uma ilhota entre Caminha e Moledo que parece emergir das águas. O seu único habitante é uma pequena fortaleza, o Forte da Ínsua, classificado como Monumento Nacional desde 1910. Inicialmente era utilizado para defesa da costa, tendo como missão impedir os assaltos de piratas vindos do mar, mas em finais do século XIV passou a ser um local de culto religioso, albergando uma capela e um convento franciscano. Rodeada por rochas cobertas de musgo e iodo e um mar azul cobalto, a ilha, onde antigamente muitos faziam refeições e até dormiam, tem uma nascente de água doce que brota do solo, um fenómeno que pode ver ao vivo a cores. Para isso basta dirigir-se à praia da Foz do Minho e pedir a um dos mestres pescadores que faça a travessia de barco. O percurso demora cerca de dez minutos, uma embarcação pode levar até seis pessoas e a viagem só é possível quando as condições meteorológicas permitem e a maré vaza. Para explorar o interior do forte  tem de pedir a chave do mesmo à Polícia Marítima.

Entre num velho moinho

Rua de 24 de Junho, Marinhas, Esposende. 25 396 0100 /casa-marinhas@cm-esposende.pt

Além de ter duas praias onde os cães são bem-vindos – Suave Mar e Cepães – e uma rede de passadiços e ecovias com 22 quilómetros, o município de Esposende é também morada de boa arquitetura portuguesa. A Casa das Marinhas, construída em 1954 por Viana de Lima, é um exemplo disso mesmo. Viana de Lima nasceu em Esposende e produziu alguns dos ícones da arquitetura portuguesa, sendo considerado um dos principais responsáveis pela implementação do Movimento Moderno da arquitetura em Portugal. Projetado para ser a sua própria casa, este solar dos tempos atuais, localizado a poucos metros da famosa fábrica de laticínios Marinhas, foi concebido a partir de um antigo moinho e evoca o valor estético e técnico do autor. O imóvel está classificado como Monumento de Interesse Público desde 2012, é objeto de estudo e pode ser visitado com marcação prévia.

Personalize uma prancha de surf

Rua do Corvo, 455, Arcozelo. Segunda a sexta, das 9h às 12h e das 13h30 às 19h; sábado, das 14h30 às 18h. 93 811 4545

Se a praia de Matosinhos é a preferida para aprender a fazer surf, com um corredor de escolas pela marginal, Leça da Palmeira e Espinho são os spots escolhidos para quem já sabe sobrar as ondas e quer melhorar o seu desempenho. Quer seja um iniciante ou um veterano, não há nada como ter uma prancha 100% portuguesa e totalmente personalizada. A Surfactory foi criada por três amigos surfistas que produzem todo o tipo de pranchas – Longboard, Malibu, Fish, Retro ou Shortboard – e através da marca própria Xtreme Surfedesign personalizam modelos para todos os gostos, da pintura aos desenhos, passando pelo shape. O cliente recebe uma simulação em 3D e depois de aprovar a obra a equipa põe mão à obra, entre cortes, laminação ou lixagens. A Surfactory tem ainda serviços de reparação, aluguer e test drive de pranchas.

Kings and Sailors

Beba a sangria de maçã na nova esplanada P4

Avenida Infante Sagres, 22, Valadares. Domingo a quinta, das 10h à 01h; sextas e sábados, das 10h às 02h. 91 313 9527

Há poucas coisas que saibam tão bem no verão como aterrar numa esplanada sem pressa. Na praia de Valadares, uma das mais concorridas em Vila Nova de Gaia, aproveite para conhecer o novo P4, um beach lounge com música, camas e sofás para que o bronze aconteça em bom. Por lá pode fazer todas as refeições do dia sem abusar nas calorias, uma vez que na carta reinam opções saudáveis como wraps, saladas, crepes de legumes ou bowls de açaí ou com fruta e iogurte. A hidratação está garantida com sumos naturais, caipirinhas, mojitos e sangrias, sendo que as mais famosas são a de maçã e a de espumante com framboesas. Os padrões tropicais, as plantas e as cores vivas combinam com os dias de sol e predominam na decoração do espaço interior e exterior.

Prove a nova carta da Esquina do Avesso

Rua de Santa Catarina, 102, Leça da Palmeira. Terça a domingo, das 12h30 às 15h; das 19h30 às 23h. 22 323 8074 / 91 228 6521

Ricardo Rodrigues tornou-se um dos maiores embaixadores de Leça da Palmeira ao instalar um verdadeiro quarteirão gastronómico. Em cinco anos abriu quatro restaurantes – Esquina do Avesso, Sushiaria, Terminal 4450 e Fava Tonka – e até ao final do ano promete abrir um mexicano na mesma zona. Depois de obras profundas, a Esquina do Avesso reabriu este mês num espaço mais luminoso, com uma decoração elegante e industrial e, claro, com uma nova carta, focada no produto e assinada pelo chef Nuno Castro. Sardinhas, escabeche e toucinho, vaca minhota com mandioca e cebolinhas novas ou porco preto com tomate e pepino são algumas das novidades. No reino das sobremesas, perca-se com o pudim de ovos, vinho do Porto e azeite ou com a massa filo com pistáchio, limão e mel.

Vaca minhota com mandioca e cebolinhas novas da Esquina do Avesso @Tiago Lessa

Mobiliário e roupa vintage convivem na mesma loja

Rua do Lidador, 215, Vila do Conde. Terça a sábado, das 10h30 às 12h30; das 15h às 19h. 93 563 9423

Beatriz Rei Lima é apaixonada por moda, viveu em Londres durante um ano e foi lá que se rendeu às peças únicas que fazem lembrar outros tempos. Este verão lançou a Yeahllow, uma marca de roupa e acessórios exclusivos, inspirados nas décadas de 1980 e 1990 e vindos diretamente de Londres, Berlim ou Amesterdão. Dos vestidos às camisas para homem, passando pelos óculos de sol e pelos brincos, Beatriz escolhe tudo a dedo, fotografa e vende online, mas este mês abriu a primeira morada física da marca em Vila do Conde. Tudo aconteceu graças a uma parceria com o Bosque Concept Store, um espaço de decoração e mobiliário dos anos 1950 e 1970, situado a poucos minutos da praia. Se não quiser chegar ao areal com um outfit igual ao vizinho, passe por aqui primeiro.

Pernoite num palacete do século XIX

Avenida Montevideu, 236 Porto. 22 244 9700

Situado numa das zonas mais nobres do Porto, o novo Vila Foz é um daqueles hotéis onde apetece morar. Distribuídos por um típico palacete burguês do século XIX recuperado e um novo edifício, os 68 quartos e suites têm direito a vista para o mar e uma decoração luxuosa, cheia de pormenores altamente fotogénicos. Além do alojamento, este hotel de cinco estrelas que abriu portas no início de maio tem ainda um bar a funcionar todos os dias até à meia noite, um spa para relaxar e dois restaurantes comandados pelo chef Arnaldo Azevedo, que esteve oito anos no restaurante do Hotel Teatro. O Vila Foz tem um conceito de fine dinning onde saltam à vista o peixe e o marisco, já o Flor de Lis privilegia a gastronomia local e os produtos da época.

Hotel Vila Foz

A Gelataria Esquimó tem um gelado unicórnio

Rua 2, 57, Espinho. Segunda a domingo, das 10h às 00h. 22 734 0974

Passar por Espinho e não ir à Esquimó é quase tão grave como ir a Roma e não ver o Papa. Esta gelataria está aberta há 45 anos e já é uma instituição para os que não resistem a um gelado 100% natural e artesanal, servido em copo, cone, taça ou a derreter em cima de um crepe ou de uma waffle. Tudo é feito dentro de portas e ao longo do tempo a receita mãe não foi alterada uma vírgula, de modo a garantir a qualidade dos ingredientes e assegurar todo o sabor. E por falar em sabores, são mais de 100 os que aqui foram inventados, sendo que na montra estão 26 variedades em permanência, como oreo, maracujá, after-eight ou vinho do Porto. Umas das novidades deste ano é o gelado unicórnio, feito com uma espécie de algodão doce, mas o homónimo da casa, com natas, bolacha, licor de laranja e baunilha, continua a ser um dos preferidos da clientela. Caso a sua gula atinja valores elevados, saiba que pode levar caixas de gelado para casa.

Descubra uma capela virada para o mar

Praia de Miramar, Vila Nova de Gaia

Em 2015 a praia de Miramar foi considerada uma das 15 mais bonitas da Europa pela organização European Best Destinations e não foi por acaso. Além da bandeira azul, do extenso areal, da ciclovia, dos passadiços e do parque infantil, é a capela do Senhor da Pedra que dá mais nas vistas. Foi erguida sobre um maciço rochedo hexagonal em 1686 e no seu interior chamam a atenção o painel de azulejos à entrada, o altar-mor em talha dourada em estilo barroco ou as estátuas religiosas. É um dos lugares de culto mais antigos da freguesia de Gulpilhares e são muitos os mitos e as lendas a ele associados. Se uns dizem que a sua origem está relacionada com um antigo culto pagão, outros defendem que o local dá sorte às mulheres que vão casar, outros ainda recordam que a capela funcionava como um espaço de devoção para os que esperavam que os seus amores regressassem do mar. Seja qual for o seu credo, pode e deve visitá-la gratuitamente todos os dias, entre as 8h30 e as 17h45.

Capela do Senhor da Pedra @António Carlos Costa

Jante num antigo teatro

Rua Santos Moinho, 10, Póvoa do Varzim. Domingo a quinta, das 10h à 00h; sexta e sábado, das 10h às 2h. 91 880 3798

Não é todos os dias que podemos jantar, beber um copo, comprar um livro e visitar uma exposição no mesmo espaço. Este Theatro na Póvoa do Varzim foi construído em 1910, esteve abandonado e até chegou a ser um depósito de gás, mas hoje alberga um restaurante, uma livraria, um wine bar e uma galeria de arte. Não admire se chegar à mesa de jantar e vir um livro pousado, é prática comum da casa cuja livraria tem mais de 25 mil títulos, entre teatro, poesia, banda desenhada ou filosofia. A galeria recebe periodicamente mostras de pintura, escultura e fotografia, já o bar é exclusivamente dedicado aos vinhos portugueses, tendo 100 referências diferentes. O chef Pedro Oliveira está à frente do restaurante e a carne é a estrela da carta. Bochechas de porco com puré de queijo e compota de cebola roxa, naco da vazia maturado, prego de lombo ou hambúrguer de maminha são algumas sugestões, assim como o bacalhau com crumble de broa e o polvo à lagareiro com tomate seco e cebola crocante.

Faça um passeio de bicicleta na praia

Avenida do Cabedelo, 1851, Viana do Castelo. 92 716 1771

Ricardo Viana tem 26 anos, é formado em educação física e professor de kitesurf no Instituto Politécnico de Viana do Castelo, a única universidade do mundo a ter a modalidade como disciplina letiva. Em 2017 fundou a Portugal Active, uma empresa que dinamiza a prática de desporto na cidade, tirando o melhor partido da natureza, do vento e da ondulação forte do mar. Além de aulas de surf e kitesurf, pode experimentar canoagem, stand up paddle, ski aquático, passeios a cavalo ou tours de fat bike pela praia do Cabedelo. Caso queira prolongar a aventura, saiba que o projeto inclui duas casas com capacidade para receber até 8 pessoas e onde as aulas de yoga, as massagens ou as refeições personalizadas fazem parte do rol de possibilidades para umas férias de sonho.

Tours de fat bike pela praia do Cabedelo, em Viana do Castelo, é uma das atividades do Portugal Active

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça até artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.