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Na próxima década, entre o dinheiro “fresco” que chega da União Europeia (a fundo perdido e, potencialmente, por empréstimo) e o que ainda há para gastar dos apoios anteriores, Portugal tem uma “bazuca” de 73,6 mil milhões de euros para atirar à economia portuguesa — de dimensão comparável ao resgate financeiro da Troika, entre 2011 e 2014, em que Comissão Europeia, FMI e Banco Central Europeu emprestaram 78 mil milhões.

Dessa “bazuca”, no entanto, fazem parte 15,7 mil milhões de euros em empréstimos para fazer face às consequências da pandemia — se Portugal quiser ativar este mecanismo (o que ainda não é certo); e os 12,8 mil milhões de euros que sobraram do Portugal 2020 — que o Governo terá ainda de executar até 2023.

Sobram, por isso, 45,1 mil milhões de euros de novos apoios a fundo perdido. Por via do Quadro Financeiro Plurianual (a próxima vaga dos habituais fundos comunitários), Portugal vai receber 29,8 mil milhões de euros, e do Plano de Recuperação Europeu outros 15,3 mil milhões de euros. É, para todos os efeitos, uma soma avultada, mas será que resiste à comparação com a “concorrência” direta na UE?

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