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No final, tudo parece resumir-se ao medo. Quando chega a hora de decidir se as crianças saudáveis a partir dos 12 anos devem ser vacinadas contra a Covid-19 todos os receios veem ao de cima. Os efeitos adversos raros, os ensaios clínicos com amostras demasiado curtas, as crianças serem as transmissoras de novas variantes e impedirem o país de chegar à imunidade de grupo. São estes os argumentos usados por quem defende e por quem condena a vacinação das crianças.

Mas há mais: a questão ética de vacinar crianças antes de outros países terem os seus médicos vacinados (como alerta a OMS) ou usá-las como escudo, beneficiando mais a sociedade do que elas próprias já que a maioria não sofre muito com a doença. Mas também há quem não queira arriscar o tiro no escuro de ter um filho internado por ser uma das raras crianças que é afetada fortemente pelo vírus da Covid.

Em breve, a decisão estará tomada, e nenhum parecer oficial sobre vacinação de crianças vai mudar as opiniões dos dois lados da barricada. O parecer técnico oficial sairá da Direção Geral de Saúde, a decisão política final terá o carimbo do Governo.

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