Vivemos tempos difíceis, esquisitos mesmo.

Basta sair de casa, pegar no carro e percebemos que o povo, o nosso povo, não anda normal. Podíamos associar esta alteração de humor a um bairro, a uma zona de Lisboa, a um povo ou classe social… Não. é comum a todos os extratos sociais, transversal á sociedade.

A sensação de irritabilidade e de falta de paciência para com os outros concidadãos é claramente notória tendo-se notado uma agravante crescente nos últimos meses. As pessoas andam zangadas, irritadas, porque podem, porque sim, sem medo das consequências dos seus atos ou palavras. Apitadelas, sinais de luzes, asneiras, gritos, aumento de situações de violência no trânsito. Intolerância para com os funcionários de supermercado, de restaurantes, de clínicas ou hospitais. Agressões a profissionais de saúde com aumento em relação aos anos anteriores…..Um “menu” de intolerância com direito a sobremesa de irritação e discussão

Porquê? Falta de dinheiro? Falta de condições de vida? Fome? Não me parece.

O que o socialismo conseguiu nos últimos anos de governação foi apenas separar um povo e classificá-lo como os dependentes do estado e os outros que lutam para o alimentar. E não, nada contra os dependentes do estado, esses sim também sofrem com o aumento do custo de vida e com a inflação. Então e a máquina que alimenta o orçamento de estado, a classe média e média alta que com impostos consegue encher os cofres do estado que alimenta o socialismo? Essa mesma classe média são as pessoas irritadas. E estão irritadas porque sim, é legítimo. Vermos um país quase em guerra intelectual sobre se a empresa A ou B deve ou não ser nacionalizada. Pancadas ideológicas de esquerda que custaram milhões ao contribuinte sem um retorno no aumento de qualidade de vida. Antes pelo contrário, o decréscimo de condições de vida e perda de poder de compra são fruto destas taras Marxistas e Leninistas que preferem ter um povo dependente do estado, ao invés de criar uma sociedade livre, com vontade própria de arriscar financeiramente e intelectualmente. O socialismo, o primo direito do comunismo, quer tornar as pessoas dependentes de uma máquina, entretê-las com propaganda mentirosa e enganadora de forma a que elas se sintam seguras com serviços que não existem ou estão obsoletos. Vir dizer que o SNS está bem e recomenda-se é um atentado á intelectualidade e inteligência de um qualquer cidadão. Dizer que a TAP é nossa e compará-la às caravelas dos descobrimentos é cuspir mentira na cara das pessoas. Onde está a minha viagem de borla pelos 340 euros que eu meti lá como contribuinte?

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Claro que irrita, claro que tira do sério. Basta sair daqui um pouco, viajar até Madrid e conseguimos logo ver a diferença. De serviços, de comércio, do rosto das pessoas.

A depressão da classe média existe, é séria. Um paraíso para os psicoterapeutas e psiquiatras. Cada vez se bebe mais, se chora mais, se tomam  ansiolíticos a mais………

Acorda Portugal! Temos de nos unir como povo e aprender a tratarmo-nos melhor uns aos outros. Ser mais tolerantes, menos invejosos e mais orgulhosos das nossas empresas, dos nossos empresários, dos nossos costumes, dos nossos cidadãos!