A notícia é fresca, quase tão fresca como o nascimento do bebé de Meghan e Harry, e também foi dada ontem: o governo francês prepara-se para proibir o uso de trotinetas elétricas nos passeios das grandes cidades. Os parisienses revoltaram-se contra a condução perigosa das e-scooters, mas também contra o caos provocado nas ruas e avenidas e, ainda, contra a forma anárquica como estes veículos são arrumados.

Nós, lisboetas, conhecemos bem a anarquia, o caos e os perigos destas trotinetas aparentemente inofensivas, amigas do ambiente e de muita gente, exceto dos peões e condutores que se atravessam no caminho delas.

Sei que parece que tenho uma embirração de estimação pelas trotinetas e pelos que adoram usá-las, mas sublinho um detalhe que faz toda a diferença na perspetiva com que encaramos os transportes alternativos, ecológicos e supostamente seguros: embirro profundamente, sim, mas apenas com o mau uso das trotinetas. Só com o mau uso, não com as trotinetas.

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