Até chegar o dia de Natal somos permanentemente bombardeados, ora com o problema do consumismo desenfreado, ora com as teorias de que afinal o Natal é só uma data simbólica, forjada no Império Romano para cristianizar os tempos e as festas pagãs.

Eu não vejo outro propósito em toda aquela conversa que não seja o de fazer esquecer o Menino Jesus – o Deus Menino, o mistério da encarnação e nascimento do próprio Deus. Sim: mistério, transcendência, vida eterna! Tudo realidades que, apesar de serem realidades reveladas ao Homem, são completamente ignoradas pela sabichonice moderna, ou pós-moderna, como lhe queiram chamar.

Senhoras/es/is/os/us, acreditem ou não, Deus nasceu verdadeiramente de uma jovem virgem chamada Maria, pelo infinito amor que tem a cada um de nós e porque não resistiu mais a dar-se Todo para que cada um de nós fosse libertado de viver para si próprio.

É isso o Natal que hoje, nós cristãos, celebramos com indizível alegria. Se possível, com a família reunida também em festa.

É tempo de levar o anúncio da feliz notícia às vozes desesperançadas que da festa só contemplam os seus despojos. Não nos deslumbremos com os pseudo-cientistas que dizem que o 25 de dezembro é uma fraude, com base em investigações feitas há mais de 200 anos (e que estão hoje mais do que ultrapassadas). Sobretudo, não prestemos ouvidos aos falsos profetas que sob uma erudição aparente se permitem ultrajar a fé católica, revelada pelo Espírito de Deus, e que lhes cabe defender.

É Natal: «apressai-Vos, Senhor Jesus, e não tardeis: dai conforto e esperança àqueles que acreditam no Vosso amor», reza a Igreja todas as manhãs de 24 de dezembro.

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