Em Portugal, tivemos quase 30 anos de governação socialista, apenas com duas breves interrupções. Uma, que durou dois anos, terminou com a fuga de Durão Barroso para a Europa. A outra serviu para resolver uma quase bancarrota para onde o PS nos atirou.

Foram 30 anos perdidos. Portugal cresceu a uma média de 0.5% ao ano e foi perdendo sucessivamente na comparação com outros países europeus. Foram mesmo 30 anos desperdiçados: 30 anos de estagnação, 30 anos de sonhos adiados, 30 anos de um país que ficou à margem, um país arregado, que viu os seus jovens emigrar, que perdeu a ambição e a convicção de que podemos ser muito mais.

No dia 10 de Março, começamos a trilhar a mudança. A mudança começa com a mudança de Governo, relegando o PS para o banco de suplentes. O país vai mudar a 10 de Março, já todos percebemos isso, porque a mudança urge e porque está na hora de devolver a esperança de que Portugal pode ser muito mais, Portugal vai ser muito mais. Não há nada que nos impeça de sermos um país tão próspero, tão livre e tão feliz como uma Irlanda, uma Holanda ou uma Bélgica.

No entanto, o que se decide verdadeiramente a 10 de Março é mais do que isto — é que tipo de mudança queremos, que tipo de mudança ambicionamos. Se queremos apenas mudar de protagonistas, mudar poucochinho, crescer um pouco mais, reter mais alguns (poucos) jovens, melhorar um pouco os salários, sermos um país um pouco melhor. Se a ambição é esta, o voto deve ser táctico. Pouco convicto. Um voto no “mal menor” Chamam-lhe útil.

Agora, se a ambição é mudar Portugal, mas mudar mesmo Portugal, então só há um voto que é verdadeiramente útil. Só há um voto que corporiza uma ambição considerável/substancial para o nosso país. Um voto que materializa este sonho de que seremos muito mais. Um voto que carrega a força e a esperança, um voto dos que não se resignam, um voto dos que não aceitam que este seja o nosso fado. Um voto dos que querem regressar. Um voto dos que querem ficar. Um voto dos que acreditam.

E esse voto — o voto da ambição, da coragem e da esperança na grandeza do nosso país — é o voto na Iniciativa Liberal. No dia seguinte, levantar-se-á um novo alvor num país de céu azul, e a mudança começará. E nada nem ninguém nos demoverá de cumprir este Portugal. Um Portugal com futuro.

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