“O socialismo não é só má-fé, saque, corrupção, dissimulação e demagogia” [1] : também é gueRra, genocídio, tortura, fome e prisão arbitrária. É o inferno [2] na teRra, seja em que versão for, seja a nacionalista de Hitler e Mussolini, ou na internacionalista de Lenine e Stalin.
Passam, neste 23 de Agosto, oitenta anos sobre um exemplo histórico de má-fé socialista: a assinatura do tratado Molotov-Ribbentrop, em 1939, entre os nacional-socialistas alemães e os internacional-socialistas soviéticos. Após Stalin e seus comissários acusarem vezes sem conta o nacional-socialismo de revisionismo e traição aos ideais da classe operária, e depois de Hitler e os seus lugar-tenentes passarem anos a denunciar os eRros e a ameaça do internacional-socialismo, Stalin e Hitler surpreenderam os ingénuos [3] deste mundo com a má-fé desta aliança [4].
Um dos surpreendidos foi o Japão. Depois da assinatura, em Novembro de 1936, do Pacto Anti-Comintern [5], promovido por Hitler, e assumindo que, devido a este pacto, os soviéticos não desguarneceriam a sua fronteira ocidental, o Japão tinha escalado a gueRra [6] não declarada que vinha travando com eles no extremo-oriente. Como reação ao tratado surpresa Molotov-Ribbentrop, o Japão acordou com a União Soviética um cessar fogo logo a 15 de Setembro de 1939, seguido de um tratado de neutralidade, decalcado do tratado entre alemães e soviéticos, em Abril de 1941. A má-fé nacional-socialista foi assim recompensada com a neutralidade japonesa imediatamente antes da Alemanha invadir a URSS, em Junho de 1941, permitindo que esta concentrasse o seu potencial bélico na luta contra os alemães.
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