Dirão as más línguas que faço promoção da sua imagem com este artigo. Mas se fizesse viria mal ao mundo? Não, claro que não.

O André Leonardo (esta é a altura de googlarem para verem quem é o personagem) foi meu aluno, sim.

Mas foi muito mais que meu aluno.

O André começou por ter de fazer mais uma cadeira na sua faculdade de origem, o ISCTE, para além das que trazia de Erasmus (licenciatura em Gestão). Já lá vão uns anos. Mais de dez. E, com isto, o André, sem me conhecer, mandou um email a perguntar-me se podia fazer a minha cadeira (a tal a mais). Por email e sem o conhecer, diz-me ele que a minha expressão foi exatamente esta, “sem teres vindo às minhas aulas eu não apostaria todas as fichas nesse cavalo”. O André pediu-me os materiais. Os materiais e/ou o que fosse de indicações para o exame seguiram pela mesma via. Mas com o aviso, sublinhado e reiterado, de que me parecia, claramente, que não estava em condições de se apresentar a exame. O André, ao contrário, apresentou-se a exame. E fez a cadeira. E fez com grande nota.

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