1 Luís Marques Mendes apresentou há oito dias no seu espaço de comentário na SIC dados do Eurostat sobre a posição do índice do esforço fiscal os contribuintes portugueses na União Europeia (UE) especialmente relevantes. Em 2000, Portugal estava apenas 6% acima da média europeia. Vinte e dois anos depois, o nosso país é o quarto país da UE com maior esforço fiscal e o respetivo índice está 32,4% acima da média da UE.

Significa isto que a carga fiscal, face ao nível de vida de medida pelo PIB per capita de cada país, agravou-se de forma muito significativa, sem que isso tenha representado, como qualquer português médio vê a olho nu, qualquer melhoria dos serviços públicos prestados pelo Estado.

Este índice de esforço fiscal acaba por ser uma espécie de ‘teste do algodão’ que comprova o agravamento da asfixia fiscal — que marca a vida da classe média portuguesa desde há muito.

Este artigo é exclusivo para os nossos assinantes: assine agora e beneficie de leitura ilimitada e outras vantagens. Caso já seja assinante inicie aqui a sua sessão. Se pensa que esta mensagem está em erro, contacte o nosso apoio a cliente.