Dezenas de militares norte-americanos vão chegar “muito em breve” à Síria, indicou esta segunda-feira o enviado especial do Presidente Obama para a coligação internacional, liderada pelos EUA, contra o autoproclamado Estado Islâmico (EI).

Brett McGurk adiantou, ao canal de televisão CBS, que as tropas terão como missão organizar as forças locais no combate contra a organização terrorista, no nordeste da Síria.

No final de outubro, o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, autorizou o envio de 50 soldados das forças especiais para a Síria.

Trata-se do primeiro envio oficial de tropas norte-americanas para a Síria desde que foi formada uma coligação internacional contra o EI.

Os soldados norte-americanos vão dar assistência a uma coligação árabe e curda, que inclui a principal milícia curda síria, a Unidades de Proteção do Povo Curdo, bem como grupos árabes e cristãos sírios. Uma das tarefas será isolar a cidade de Raqa, domínio do EI.

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McGurk realçou que as forças locais curdas e árabes conseguiram, nas últimas duas semanas, recuperar mais de mil quilómetros quadrados de terreno no norte da Síria e matar cerca de 300 combatentes do Estado Islâmico.

De uma maneira geral, adiantou, o propósito da coligação internacional é “sufocar e estrangular o coração” do grupo terrorista no Iraque e na Síria através de múltiplas ofensivas.

Além da intervenção na cidade de Raqa, a coligação liderada pelos EUA está a tentar cortar os acessos do EI à fronteira síria e à estrada que liga Raqa a Mossul, no Iraque, e procura recuperar a cidade iraquiana de Ramadi.