António Costa pediu “esclarecimentos adicionais” ao relatório de análise e da auditoria feitas ao combate do grande fogo de Pedrogão Grande, em junho passado. Tudo porque, de acordo com informações avançadas pela edição de hoje do jornal i, o primeiro-ministro não terá ficado satisfeito com as conclusões dos relatórios, entregues na semana passada, sobre a forma como o combate aos incêndios naquela zona no centro do país foi orientado e executado.

Os relatórios do Instituto das Telecomunicações (IT) e da Inspeção Geral da Administração Interna tinham sido pedidos há cerca de um mês pelo próprio ministério orientado por Constança Urbano de Sousa, logo depois da divulgação de dados sobre o funcionamento do SIRESP, o sistema de comunicações para situações de emergência. O objetivo seria, então, avaliar eventuais falhas na hora do combate às chamas que atingiram Pedrógão Grande, Castanheira de Pêra e Figueiró dos Vinhos, entre outros concelhos vizinhos, com grande intensidade.

Um mês depois, contudo, o gabinete do primeiro-ministro, ainda de acordo com o i, terá pedido novos esclarecimentos às mesmas entidades, esclarecendo que as conclusões serão “divulgadas oportunamente à semelhança do que foi feito com os restantes documentos”, depois de esclarecidas todas as questões levantadas.

Já ontem, de acordo com o Jornal de Notícias, o fogo de Pedrógão Grande não terá sido a primeira vez em que o sistema de comunicações SIRESP falhou. E listou uma série de outras ocasiões em que terão ocorrido problemas graves.

Incêndios, tempestades e visitas papais: todas as falhas do SIRESP desde 2010

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