A Alemanha declarou esta segunda-feira o seu apoio à proposta do presidente do Eurogrupo de dar mais tempo e fundos europeus a taxas de juro mais baixas aos países que façam reformas económicas.

Este fim de semana, o holandês Jeroen Dijsselbloem, também ministro das Finanças no seu país, defendeu em entrevista à Reuters que a Europa precisa de um “pacto para o crescimento”, dando mais margem orçamental aos países que pretendessem fazer reformas nas suas economias, assim como financiamento a baixos custos utilizando dinheiros europeus.

À entrada da reunião do Eurogrupo, que decorre no Luxemburgo, o ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schäuble, disse que a Alemanha apoia o plano e que já comunicou esta posição ao seu homólogo holandês.

“Esta manhã enviei uma mensagem escrita ao Sr. Dijsselbloem para lhe dizer que concordo com a sua entrevista, no que diz respeito à Alemanha, completamente”, disse aos jornalistas que esperavam na entrada da reunião dos ministros das Finanças da zona euro.

Mas Jeroen Dijsselbloem também defendeu que a França não deve ter mais tempo para reduzir o seu défice orçamental, depois de Paris ter dito, mais uma vez, que vai falhar a meta do défice e que precisaria de mais dois anos para cumprir o acordo com Bruxelas. Esta é já a segunda vez que a França quer adiar a redução do défice para menos de 3% do PIB.

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