A Marinha garantiu esta quarta-feira, em comunicado, que só houve um caso de um militar infectado com tuberculose a bordo do navio hidrográfico português D. Carlos I e que não há mais casos de infeção. “Os militares que apresentavam sintomas considerados suspeitos foram submetidos a exames, os quais indicaram um resultado negativo”, lê-se no comunicado, que acrescenta que estes militares já se encontram em casa.

A Marinha esclarece que “o único caso até agora confirmado com Tuberculose Pulmonar Bacilífera foi o de uma Guarda-Marinha, de Angola”, que era uma das tripulantes do navio. E informa ainda que a paciente foi “encaminhada pela enfermeira do navio para o Hospital das Forças Armadas”, e que foi posteriormente transferida para o Hospital Curry Cabral, em Lisboa, onde se encontra atualmente internada e em “estado estável”.

O comunicado surge depois de ter sido noticiado esta quarta-feira um caso de tuberculose, registado por uma oficial angolana, que viajava a bordo do navio D. Carlos I. A notícia foi avançada em primeira mão pelo Correio da Manhã, e confirmada posteriormente pela Rádio Renascença.

O Correio da Manhã afirmava durante a manhã que a guarnição ficaria “retida até serem conhecidos os resultados dos exames”, feitos aos restantes tripulantes. A Renascença, por sua vez, acrescentava que havia mais dois militares que apresentavam sintomas da doença, e que os restantes 30 membros da população seriam, “por precaução, sujeitos a rastreio”.

O navio hidrográfico D. Carlos I, que pertence à Marinha portuguesa, preparava-se para integrar o exercício da NATO Trident Juncture, mas o caso confirmado de tuberculose levou o navio a regressar “de imediato” à Base Naval de Lisboa. 

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