As fortes chuvas e inundações provocadas na última semana em Cuba pela tempestade subtropical Alberto fizeram pelo menos sete mortos, informaram hoje as autoridades locais, indicando ainda que duas pessoas estão dadas como desaparecidas.

Todas as vítimas, que morreram por afogamento, são homens com idades compreendidas entre os 26 e os 77 anos, precisou a defesa civil cubana. A mesma fonte referiu que os desaparecidos são dois homens de 18 e 51 anos.

As mortes e os desaparecimentos foram registados nas zonas centro e oeste da ilha caribenha, que foram fustigadas com fortes chuvas durante a última semana.

O ministro do Interior cubano, Julio César Gandarilla, admitiu que as mortes registadas ocorreram devido a comportamentos imprudentes.

A tempestade subtropical Alberto, que se formou na sexta-feira (dia 25 de maio) nas Caraíbas, abriu a temporada de furacões no Atlântico.

Mais de 40 mil pessoas foram retiradas nas províncias cubanas de Cienfuegos, Sancti Spiritus, Villa Clara e Matanzas, segundo a imprensa local, que também relata danos materiais, perdas agrícolas e milhares de casas danificadas.

A refinaria de petróleo de Cienfuegos, que assume um papel central na economia cubana, teve de ser encerrada por causa da intempérie e resíduos de crude foram despejados numa zona de baía. Foi lançada, entretanto, uma operação de limpeza, cujos custos devem rondar um milhão de dólares (cerca de 857 mil euros), segundo um responsável cubano, em declarações a uma televisão local.

Entre agosto e setembro de 2017, três furacões (Harvey, Irma e Maria) mataram centenas de pessoas e provocaram prejuízos avaliados em vários milhões de dólares nas Caraíbas e na zona sudeste dos Estados Unidos.

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