Um cadáver do sexo masculino foi encontrado esta segunda-feira de madrugada a boiar no rio, junto à Doca da Marinha, em Lisboa. No entanto, o avançado estado de decomposição impede a sua identificação, disse ao Observador o porta-voz da Marinha, comandante Fernando Pereira da Fonseca.

“O corpo foi avistado por volta das 6h00 por um mestre de uma embarcação de passageiros que faz a ligação entre as duas margens. Por volta das 10h00 o corpo ainda se encontrava na Doca da Marinha, à espera do delegado de saúde. Em seguida, deveria ser transportado para o Instituto de Medicina Legal”, disse o comandante Fernando Pereira da Fonseca ao Observador, frisando que o estado de decomposição é muitíssimo avançado. Só no Instituto de Medicina Legal, recorrendo a técnicas forenses, é que se poderá tentar identificar o cadáver. Para já, as autoridades apenas podem avançar tratar-se de um homem, não sendo sequer possível perceber a sua idade.

Por isso mesmo, o porta-voz da Marinha diz não poder afirmar se o cadáver será o do jovem norte-americano, Alex Tik, de 31 anos, desaparecido em Lisboa e visto pela última vez junto à discoteca Urban Beach, na zona de Santos, como o Observador noticiou em primeira mão, há exatamente uma semana, a 1 de julho.

No mesmo dia em que Tik foi visto em Santos foi dado um alerta para um corpo a boiar no rio Tejo. A testemunha avistou, por volta das 5h00 da manhã de 27 de junho, “um jovem, por volta dos 20 anos, dentro de água, a montante da discoteca Urban Beach”.

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Família procura jovem norte-americano desaparecido em Lisboa. Alex Tyk foi visto pela última vez junto à discoteca Urban Beach

“Há vários desaparecidos e este cadáver pode ser de qualquer um deles”, disse o comandante Fernando Pereira da Fonseca ao Observador, lembrando que na sexta-feira passada, em Alhandra, um homem de cerca de 55 anos caiu de uma embarcação de recreio onde viajava com familiares pouco depois da hora de jantar. O seu corpo também não foi encontrado até agora.