O Departamento de Justiça norte-americano anunciou esta quinta-feira que o governo federal vai voltar a executar prisioneiros condenados à pena de morte, noticia o Washington Post. O procurador-geral dos Estados Unidos, William Barr, já ordenou ao departamento prisional para agendar a execução de cinco reclusos que estão atualmente no “corredor da morte”. Estes prisioneiros foram condenados por homicídio.

O Congresso autoriza expressamente a pena de morte através de legislação adotada pelo Congresso e com a assinatura do Presidente (Donald Trump). O Departamento de Justiça apoia a regra da lei e devemos às vítimas e às suas famílias levar avante a sentença imposta pelo nosso sistema judicial”, informa William Barr.

A última vez que o governo federal executou um prisioneiro foi em 2003. Desde então, a execução de prisioneiros federais foi suspensa de forma informal. O procurador-geral do governo de Barack Obama, Eric Holder, era contra a pena de morte mas autorizou procuradores a decidir se aplicavam ou não esta sentença em certos julgamentos.

Agora, Barr quer introduzir uma nova injeção letal que usa uma só droga — o pentobarbital — que atua rapidamente e mata através de paragem respiratória.

As cinco execuções devem ocorrer em dezembro deste ano e janeiro de 2020. Na lista constam Daniel Lee Lewis, supremacista branco que matou uma família de três pessoas — incluindo uma rapariga de oito anos; Lezmond Mitchell, responsável pela morte de uma criança de nove anos e da sua avó; Wesley Ira Purkey, que violou e matou uma rapariga de 16 anos e assassinou uma mulher de 80; Alfred Bourgeois, que abusou e matou a própria filha de dois anos; e, por fim, Dustin Lee Honken, que matou duas crianças e mais três pessoas.

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