Uma sondagem realizada pela Universidade Católica mostra que dois terços (66%) dos portugueses preveem um regresso da austeridade nos próximos dois anos.

A notícia é avançada, esta segunda-feira, pelo Público e pela RTP que salienta que Portugal vai estar “mais pobre, com menos emprego e maiores desigualdades. Este inquérito foi realizado entre 13 e 17 de julho pelo Centro de Estudos e Sondagens de Opinião (Cesop), da Universidade Católica, para o jornal e para o canal público e obteve 1217 inquéritos válidos.

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Ainda relativamente à austeridade, apenas 24% não acreditam que não haverá qualquer alteração neste campo. Dos inquiridos, 71% considera que o emprego vai diminuir e 67% acha que a economia estará pior nos próximos dois anos.

No entanto, 55% das pessoas que responderam ao inquérito e que tinham emprego apontam como não sendo provável perder o emprego nos próximos seis meses e 67% não nota diferença atualmente nos rendimentos do agregado familiar quando comparando com o que ganhava antes da pandemia. Ainda assim, 29% relata uma redução a este nível.

Quanto à pergunta “Este ano, se for possível fazer deslocações, pensa fazer férias fora a sua residência habitual?”, 60% responde “de certeza que não”. Destes, 45% tinha por hábito fazer férias fora da sua residência.

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