Com o aumento das restrições em Portugal, na sequência do número crescente de casos de infeções por Covid-19, aumenta também a fiscalização por parte das forças de segurança pública. Segundo o Diário de Notícias, a PSP assegura que o efetivo é o mesmo para tudo — com o pessoal de investigação criminal a controlar as pessoas em confinamento —, enquanto a GNR admite que o reforço do efetivo na fiscalização é “mais do que uma possibilidade”, segundo o porta-voz tenente-coronel Hélder Barros.

Desde o início de junho a 14 de outubro, a PSP e a GNR passaram 1.109 multas por incumprimento de regras, tendo em conta aquilo que foi definido pelo Governo, com o valor destas a ir de 100 a 500 euros, para pessoas, e de 1.000 a 5.000 euros, para empresas.

Em quatro meses foram emitidos 504 processos de contraordenação, segundo dados facultados ao DN pelo Ministério da Administração Interna (MAIS), os quais recaíram sobre salas de espetáculos e edifícios públicos — em causa está o incumprimento no uso de máscaras ou de viseiras. Contam-se ainda 209 entidades e pessoas multadas, no contexto de eventos familiares, por o número máximo de 10 pessoas por ajuntamento não estar a ser respeitado.

PSP e GNR asseguram ainda ter multado 350 espaços públicos que não tiveram em conta o distanciamento físico entre as pessoas, estabelecimentos como bares, cafés ou restaurantes, e outros 46 por terem aberto ao público (essencialmente espaços onde se dança). Todos os dias, a PSP diz fiscalizar cerca de 2.000 pessoas a cumprir isolamento profilático.

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