Marcelo Rebelo de Sousa apresentou esta quarta-feira 23 de dezembro, o orçamento da sua campanha de recandidatura ao cargo de Presidente da República, em que prevê gastar 25 mil euros, sem cartazes, comícios, espetáculos ou brindes.

À saída do Tribunal Constitucional, onde foi apesentar a sua candidatura, questionado sobre o seu orçamento de campanha, declarou que são “25 mil euros”, acrescentando: “Tenciono não gastar mais do que isso”.

De acordo com o documento entregue esta quarta-feira 23 de dezembro, no Tribunal Constitucional, a maior parte dos gastos serão com “custos administrativos e operacionais”, no valor de 16 mil euros. O candidato estima gastar 3.500 euros em “propaganda, comunicação impressa e digital”, 1.500 euros com a “conceção da campanha, agências de comunicação e estudos de mercado “.

Quanto às receitas, o valor previsto para a subvenção estatal é também de 25 mil euros e o orçamento não contempla contribuições de partidos políticos nem angariação de fundos, mas apenas donativos no valor de 1.500 euros.

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Marcelo Rebelo de Sousa inscreveu também no seu orçamento de campanha 2.500 de donativos em espécie e 1.500 euros de cedência de bens a título de empréstimo tanto no quadro de receitas como no quadro de despesas.

Marcelo entrega candidatura com 12.747 assinaturas

O Presidente da República, ainda no Tribunal Constitucional” entregou 12.747 assinaturas para formalizar a recandidatura ao cargo e prometeu fazer uma “campanha pela positiva”, apresentando-se como “fator de estabilização, de pacificação e de compromisso”.

A minha ideia hoje é apresentar a candidatura e no futuro é fazer uma campanha pela positiva. Eu não irei fazer uma campanha atacando nenhum candidato nem nenhuma candidata. Direi exatamente aquilo que penso sobre o futuro do país”, declarou o candidato aos jornalistas, à saída do Palácio Ratton, em Lisboa.

Acompanhado por meia dúzia de pessoas, que disse ser “um núcleo muito pequeno que ajudou a recolher as assinaturas”, 12.747 no total, esta quarta-feira entregues no Tribunal Constitucional, Marcelo Rebelo de Sousa agradeceu a todos os que contribuíram para a sua recolha, observando: “Não chegam ao número de há cinco anos, 15 mil, mas foi o que foi possível”.

No seu entender, nesta campanha os candidatos devem falar sobre “os problemas que o Presidente eleito no dia 24 de janeiro vai ter entre mãos: a pandemia, a crise económica e social aprofundada, a recuperação do país durante anos, a tentativa de ir mais longe do que a recuperação, a superação dos fossos das diferenças, das desigualdades económicas, que se agravaram brutalmente e a manutenção do equilíbrio do sistema político”.

Sabem que eu sou defensor de estabilidade e de compromisso, nesse sentido, sendo um fator de estabilização, de pacificação e de compromisso na sociedade portuguesa. Eu acho que esses são os grandes temas – depois também a presidência portuguesa da União Europeia – sobre os quais os portugueses querem uma resposta”, acrescentou.