A polícia holandesa recorreu a canhões de água, cães e gás lacrimogénio para dispersar protestos no centro de Amesterdão e em Eindhoven este domingo. Os manifestantes protestavam contra o recolher obrigatório imposto pelo Governo. Foram detidas mais de 100 pessoas por atirarem pedras e petardos.

A manifestação que se reuniu na praça do Museu violou a proibição de ajuntamentos um dia depois do Governo ter imposto o recolher obrigatório noturno a partir das 21ho0 e até 04h30, o primeiro desde o fim da Segunda Guerra Mundial. A medidad de combate à pandemia foi aprovada no Parlamento.

A violência repetiu-se na cidade de Eindhoven, a quinta maior cidade dos Países Baixos, onde a polícia anti-motim teve de usar gás lacrimogénio contra os manifestantes. Para além do uso de petardos, houve também montras partidas e saque a supermercados. Alguns dos manifestantes usaram bicicletas para erguer barricadas contra as autoridades.  Na vila de Urk um centro de testagem ao novo coronavírus foi incendiado.

Entre os promotores do protesto estão os donos dos restaurantes que estão saturados com as longas medidas de confinamento impostas — a restauração está fechada desde outubro — e que exibiam cartazes e exigir o fim do confinamento. As multas para para quem violar o recolher obrigatório são de 95 euros, inferiores às previstas em Portugal.

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