O primeiro-ministro do Reino Unido quer um acordo internacional do G7 para a existência de passaportes de vacina contra a Covid-19. Mas também que esse acordo estabeleça uma forma de combate contra novas pandemias do futuro.

“Tem que haver algum tipo de acordo, a nível do G7, sobre como as viagens e os passaportes vão funcionar no futuro, para começar”, disse em entrevista à CBC Canadá.

Boris Johnson revelou que espera que o G7 chegue a um acordo sobre a implementação de passaportes de vacina e debata um acordo internacional que permita um combate contra novas pandemias, na reunião deste grupo dos sete países considerados mais industrializados — formado pelo Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e EUA, juntamente com a União Europeia —, que se realiza no próximo mês.

Na entrevista, o primeiro-ministro britânico lembrou as dificuldades que os países enfrentaram para partilhar medicamentos e vacinas e as diferentes abordagens de confinamento que variaram muito entre países. É por isso que defende que é preciso “haver regras para que não haja interrupções de fornecimentos além fronteiras” e “para que tenhamos cadeias de abastecimento seguras”.

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Boris Johnson pede acordo internacional do G7 em relação aos passaportes de vacinação contra a covid-19

Johnson defendeu ainda que as doses de vacina encomendadas por países desenvolvidos, como Canadá e Reino Unido, que sobrem devem ser partilhadas com países mais pobres. “Ninguém está seguro até que todos estejam seguros“, disse, acrescentando: “O que queremos é que o G7 tente chegar a um acordo de que, em vez de vacinar o mundo todo até 2024 ou 2025 — o que alcançaríamos no cronograma atual — fazê-lo até ao final do próximo ano, em 2022”.