O Presidente norte-americano, Joe Biden, anunciou esta quinta-feira que os líderes do G7 concordaram, durante uma reunião virtual, em impor sanções “devastadoras” à Rússia, em resposta à invasão da Ucrânia.
Esta manhã [quinta-feira], reuni com meus homólogos do G7 para discutir o ataque injustificado do Presidente [da Rússia, Vladimir] Putin à Ucrânia e concordamos em avançar com pacotes devastadores de sanções e outras medidas económicas para responsabilizar a Rússia”, escreveu Biden na rede social Twitter.
“Estamos com o corajoso povo ucraniano“, acrescentou o chefe de Estado, que se dirigirá na tarde desta quinta-feira aos norte-americanos.
This morning, I met with my G7 counterparts to discuss President Putin’s unjustified attack on Ukraine and we agreed to move forward on devastating packages of sanctions and other economic measures to hold Russia to account. We stand with the brave people of Ukraine. pic.twitter.com/dzvYxj7J9w
— President Biden (@POTUS) February 24, 2022
A Rússia lançou esta quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar em território da Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocou pelo menos meia centena de mortos, 10 dos quais civis, em território ucraniano, segundo Kiev.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a “operação militar especial” na Ucrânia visa “desmilitarizar e desnazificar” o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo dos seus “resultados” e “relevância”.
O ataque foi de imediato condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU