A reflexão em torno do tema “A Vida que Acolhemos” vai dominar a Semana da Vida, que decorre a partir do próximo domingo, promovida pela Comissão Episcopal Laicado e Família e pelo Departamento Nacional da Pastoral Familiar.

Durante a Semana da Vida vão estar em foco três questões principais, como o aborto, “uma realidade oculta dos noticiários e que se estima represente cerca de 15.000 abortos por ano”, a eutanásia, “tema central face à atual realidade política nacional” e a guerra na Europa, “com todas as mortes e refugiados que provoca, este tema sim, em todos os noticiários diários”, segundo uma nota da organização, citada pela agência Ecclesia.

A nota adianta que o tema genérico, “A Vida que Acolhemos”, é inspirado na parábola do Bom Samaritano como “personagem de acolhimento e, em simultâneo estrangeiro, o que não deixa de ser um pouco desconcertante: é o estrangeiro que é o protagonista do acolhimento e não o inverso”.

Ao longo da Semana, cada dia terá o seu subtema específico, como “A Vida que Acolhemos” (08 de maio), “Os que ainda não nasceram” (09), “Adoção” (10), “Os refugiados” (11), “O que é diferente” (12), “O que sofre” (13), “O que cuida” (14) e “Família, lugar de acolhimento” (15).

A Semana da Vida começa com uma celebração mariana, no Santuário do Santíssimo Milagre, em Santarém, no domingo, às 15h00, decorrendo uma hora depois a apresentação do tema da semana, por Joaquim Mendes, bispo auxiliar de Lisboa e presidente da Comissão Episcopal do Laicado e da Família.

O final da Semana da Vida será assinalado com uma missa nos Açores, presidida pelo administrador diocesano de Angra, cónego Hélder Fonseca Mendes.

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