A evocação do nome de Mahsa Amini, a jovem iraniana morta por não usar hijab que deu origem à vaga de protestos que assola o Irão nas camisolas. Ou a simples palavra Freedom (liberdade) usada como lema abrangente. Mulheres com as mãos pintadas, umas com lenço, outras mais tapadas, outra até bem despidas. No estádio, sobretudo. Mas algumas em Teerão, fotografadas no enorme anfiteatro. Ou até em Nova Iorque, em bares e cafés, junto a homens, ao lado de norte-americanos bebendo álcool.
O político e tenso jogo entre Irão e EUA, decisivo e que acabaria com a qualificação dos norte-americanos para os oitavos de final do Mundial com um único golo de Pulisic logo aos 38 minutos, acabou de forma tranquila, com adeptos dos dois países a confraternizar antes de começar o jogo e depois nas bancadas e com os jogadores a abraçarem-se no final.
Quando ir à guerra se torna a única liberdade de uma equipa (a crónica do Irão-EUA)
Mas sim, não faltaram as imagens, muitas, políticas, sobre o que se passa no Irão.